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sexta-feira, 20 de julho de 2018

Gênero textual: Cartaz e propaganda


Cartaz
O cartaz é um gênero textual marcado especialmente pela função informativa, bem como pela função apelativa. Existe uma série de gêneros textuais utilizados para transmitir mensagens, dentre os diversos existentes, o cartaz é um dos mais comuns, pois é frequente nos depararmos com eles diariamente.


Onde encontramos
O cartaz compõe o quadro de mais um dos gêneros textuais que circundam o nosso cotidiano. Podemos encontrá-lo nas ruas, repartições públicas, estabelecimentos comerciais, em cinemas, teatros, nas campanhas eleitorais, no anúncio de eventos, na divulgação de produtos, nas manifestações, nas campanhas de conscientização; em outros locais como, hospitais e escolas.
Como todo texto, ele também possui finalidades específicas, tanto serve para instruir, informar, quanto para persuadir. Para que possamos entender melhor sobre tais funções, tomemos como exemplo os seguintes casos:
-  Ao entrarmos em um evento, podemos identificá-los em locais estratégicos, funcionando como uma espécie de guia. Sua ocorrência se dá no sentido de informar ao público a indicação de salas, horários, entre outros aspectos ligados à tal ocorrência.
-  Cita-se como outro exemplo, o caso de cartazes geralmente fixados em locais públicos informando-nos sobre uma loja em liquidação, sobre o lançamento de um produto no comércio e até mesmo sobre a realização de um show artístico.
Portanto, o cartaz é uma importante modalidade textual, informando-nos sobre um determinado acontecimento ligado aos acontecimentos sociais ou instruindo-nos de alguma forma.


Quem os reproduz e para quê
Há profissionais que se dedicam a esta área, tais como designers, publicitários, artistas plásticos. Os cartazes são utilizados para transmitir mensagens e, tendo em conta as suas características, é um meio de comunicação que consegue atingir de forma eficaz um grande público.

Função: informativa e apelativa
O objetivo do cartaz é estabelecer uma interação com o receptor da mensagem, é comunicar algo a alguém, que pode ser simplesmente uma informação acerca de um evento - nesse caso é utilizada a função informativa.
Por outro lado, o objetivo pode ser convencer alguém, persuadir o receptor a adquirir um produto, por exemplo. Nesse caso, é utilizada a função apelativa, muito comum na linguagem publicitária.
Assim, são utilizados mecanismos que concorrem para que a mensagem cumpra o seu papel, tal como a utilização da linguagem verbal e não verbal.
Características
Para transmitir de maneira eficaz a mensagem pretendida, o cartaz tem como característica:
·  Utilização de verbos no imperativo;
·  Utilização de linguagem verbal e não verbal;
·  Texto curto e sugestivo, adequado ao público;
·  Criatividade;
·  Preocupação estética (harmonia entre tamanhos das letras e das imagens, espaçamento, utilização de cores);
·  Utilização de figuras de linguagem.


Propaganda

A propaganda é um gênero textual que se faz presente em inúmeros lugares e das mais variadas maneiras. Podem ser classificadas como propagandas ideológicas, política, social, de produtos, de promoções e muitas outras. Elas podem ser em forma de cartazes, de banners, de mídia televisiva, de áudio, de panfletos, de etiquetas, etc.
Esse gênero costuma aparecer bastante na forma oral, mas também pode ser escrito. Possui como característica marcante a linguagem argumentativa e expositiva, podendo também haver pequenas descrições. O objetivo é sempre o mesmo: divulgar o produto ou serviço e influenciar a opinião do leitor para que ele “compre” a ideia. O texto é claro e objetivo, e as mensagens costumam despertar sentimentos, emoções e sensações no leitor: calma, tranquilidade, emoção, adrenalina, calor, frio, inquietação. Outro elemento importante é o uso das imagens.
Seu objetivo é influenciar as pessoas e inculcar-lhes das vantagens e principalmente a necessidade de consumir o produto anunciado. Para alcançar este objetivo, utilizam todos os meios disponíveis existentes na língua portuguesa, unindo discursos verbais com visuais para causar um maior impacto no consumidor. A linguagem utilizada pode variar de acordo com o público alvo, precisa ser direta, clara e enxuta, marcada pelo uso da função apelativa, trocadilhos, jogos de palavras, metáforas e da ambiguidade.
A propaganda é um gênero presente praticamente em todos os meios de comunicação. Ela impõe valores, mitos e ideais. Obedece aos desejos do público e deve primar pela informação e por apelos, a fim de persuadir o destinatário. Tem por missão integrar o esforço promocional, operando no sentido de atingir o subconsciente do consumidor com a penetração do apelo, influenciando na sua decisão de compra.
É considerada uma das mais eficientes formas de comunicação de massa. A propaganda atua sobre o ser humano, mesmo contra sua vontade, desperta nele o desejo de possuir cada vez mais bens de conforto material, fazendo com que novas ideias sejam aceitas e costumes diferentes se popularizem. A propaganda funciona como uma forma de comunicação que, ao transmitir informações, induz a outros comportamentos, cumprindo, ainda, um papel de ativadora da economia através do aumento do consumo.
          A função persuasiva na linguagem publicitária consiste em tentar mudar atitude do receptor. Para isso, ao elaborar o texto o publicitário leva em conta o receptor ideal da mensagem, ou seja, o público para o qual a mensagem está sendo criada.         
          O vocabulário é escolhido referente a seus usos e a mensagem faz ver que falta algo para completar a pessoa: prestígio, amor, sucesso, lazer, vitória. Utiliza palavras adequadas, que despertam o desejo de ser feliz, natural de cada ser.
          Por meio das palavras, o receptor “descobre” o que lhe faltava, embora logo após a compra sinta a frustração de permanecer insatisfeito.
          Os diversos recursos empregados nas propagandas têm o poder de influenciar e de orientar as percepções e os pensamentos, conciliando o princípio do prazer e da realidade, apontando o que deve ser usado ou comprado.
Seu objetivo é influenciar a opinião do leitor, tentando convencê-lo da necessidade de consumo. Para isso, ela utiliza dois elementos fundamentais:
·    A imagem – que deve produzir forte impacto visual;
· O texto – que deve ter frases curtas e linguagem convincente. Faz parte do texto o nome do anunciante.
Uma boa propaganda deve:
· Chamar a atenção do leitor;

· Despertar o interesse pelo produto ou serviço;

· Convencer o leitor de que o produto ou serviço lhe é necessário;

· Induzir o leitor a adquirir o produto ou ser usuário do serviço.



domingo, 1 de julho de 2018

Gênero textual: Histórias em quadrinhos


Histórias em quadrinhos

As histórias em quadrinhos (HQs) são um tipo de arte feita por artistas com talento muito especial, pois misturam texto e desenho de maneira única. A diversidade de formatos, de histórias e de personagens das HQs é enorme. As bancas de revistas refletem bem essa realidade, pois é nelas que podemos encontrar todo tipo de publicações com histórias em quadrinhos, de vários lugares de mundo.

Há bastante diferença entre uma história em quadrinhos e uma tira de quadrinhos. A história geralmente é mais complexa e elaborada, sendo publicada em revistas ou livros. Quando a HQ é mais elaborada, com desenhos mais artísticos e texto mais abrangente, costuma-se chamá-la pelo nome inglês graphic novel (expressão que, traduzida literalmente para o português, seria “romance gráfico”). Já a tira de quadrinhos é mais simples, consistindo numa sequência simples de poucos quadrinhos (geralmente cinco, no máximo), um ao lado do outro. Raramente constitui uma história completa, sendo quase sempre uma piada contada em poucos quadros. O autor tem de ser bem sintético, para conseguir o máximo de conteúdo em pouco espaço, enquanto na HQ o artista pode se estender indefinidamente, a critério da editora que a pública. Quase sempre a tira é publicada apenas em jornais.

História
Há quem diga que as histórias em quadrinhos surgiram há milênios, mas não com esse nome, naturalmente.
No Egito antigo, há cerca de 3 mil anos, as pessoas faziam muitos desenhos, às vezes em sequência, contando uma história. O povo maia, da América Central e do México, desenhava histórias em longas tiras de papel e até em tapetes. A mesma coisa fazia os franceses e ingleses da Idade Média, em tapeçarias. Em igrejas antigas, os vitrais funcionavam como histórias em quadrinhos de passagens da Bíblia. Na Inglaterra, por volta do ano de 1600, sequências de ilustrações narravam acontecimentos reais. Mas ainda demorou bastante para se tornarem as histórias em quadrinhos como as conhecemos hoje. Em nenhuma dessas maneiras de contar histórias por meio de imagens havia os balões de diálogos ou de pensamentos que existem hoje nas HQs.
A primeira história em quadrinhos a trazer balões para exprimir o que os personagens diziam foi O Menino Amarelo (Yellow Kid), publicada em 1895, em Nova York, da autoria de Richard Fenton Outcault.
 Por volta do fim do século XIX, as revistas começaram a se popularizar como meio de comunicação e informação. No início, além dos textos elas traziam caricaturas e charges. Logo se popularizaram as tiras de quadrinhos. E, na década de 1930, surgiram as histórias em quadrinhos americanas que traziam como personagem principal um super-herói. Apareceram personagens importantes como o Super-Homem, Batman, o Capitão América e outros, e assim as revistas de histórias em quadrinhos se tornaram importantes no mercado editorial. Personagens de Walt Disney, como Mickey e Donald, que se tornavam populares nos desenhos animados e nas tiras publicadas em jornais, também ganharam revistas de grande vendagem com as histórias de suas aventuras em quadrinhos.
Atualmente existem muitos profissionais envolvidos na produção de histórias em quadrinhos. No Brasil, as HQs de maior sucesso produzidas são as da Turma da Mônica. No início, Maurício de Sousa, o autor dos desenhos, fazia tudo sozinho, mas aos poucos, seu trabalho alcançou tamanha receptividade e tanta demanda que já não conseguia trabalhar sozinho. Hoje, conta com equipes de desenhistas que fazem os quadrinhos da Turma da Mônica no estilo do próprio Maurício. Fenômeno semelhante aconteceu com o personagem Menino Maluquinho e sua turma, criações do cartunista Ziraldo, que tanto chegaram a ser publicados em tiras de jornais como apareceram em histórias completas em revistas e livros.
Do outro lado do mundo, no Japão, um outro tipo de histórias em quadrinhos foi criado, o mangá. Os desenhos têm traços bastante específicos, fáceis de reconhecer, com olhos grandes e cabelos esvoaçantes. Os desenhos têm muitos detalhes, apesar de a maioria das revistas em quadrinhos ser em preto e branco.

A história em quadrinhos, como o próprio nome diz, é contada em quadros com desenhos e textos. As falas dos personagens são apresentadas em balões, que variam de formato conforme a mensagem. Veja alguns tipos de balões: