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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Crianças que falam palavrões

Oi gente!!!


Você tem um filho ou aluno que fala palavrões?
Leia o post e entenda um pouquinho mais sobre esse assunto:

É normal que ao longo do crescimento, quando as crianças já frequentam outros ambientes além do familiar, elas descubram coisas novas. Os palavrões são exemplos dessas “coisas”.
Quando a criança vai para a escola começa a se interessar pelas coisas que os amigos fazem, pois os exemplos servem sempre de modelo.
Assim, ao aprender um palavrão é normal que o repita para as pessoas de sua família. Os pais devem passar essas informações para a professora, a fim de solucionar o problema.
Pais que não tem esse hábito costumam ficar chocados, pois acreditam que a escola começa a prejudicar a educação que eles têm dado ao filho.
O palavrão aparece no vocabulário da criança como uma palavra qualquer, já que não conhece nem entende seu significado.
Se em casa a criança não recebe este exemplo, os pais podem ficar tranquilos, pois os valores inseridos na família são os que vão prevalecer. Porém, é importante que expliquem que estas são palavras feias e que na família não se falam dessa forma. A criança irá aprender sobre esses conceitos, com certeza.
Quando a família tem o hábito de utilizá-los, ensinar aos filhos que não se pode falar torna-se uma tarefa quase impossível. Normalmente as crianças, além de copiarem os exemplos de pais e irmãos, querem saber por que não podem falar se os maiores falam, ou se os próprios pais se tratam com desrespeito e xingamentos.
Se a família é harmoniosa, se tratam com respeito, carinho e atenção uns aos outros, a criança tende a se espelhar nesses exemplos, tornando-se tranquila, educada e de bom convívio social. Se o ambiente familiar é de discórdia, intriga, agressões, a criança também aprenderá esse modelo e o levará para outros meios sociais em que convive. Normalmente são crianças mais agressivas e agitadas.
Na escola, quando isso acontece, a professora deve estar atenta para que o palavrão não se torne uma prática dentro da sala de aula, propondo como regra e limite da turma que os mesmos não sejam usados. Deve também conversar com os pais da criança que xinga, para buscar informações sobre o assunto, se a criança tem ou não contato com pessoas que falam palavrões.
É bom lembrar que as regras de boa convivência social vão sendo compreendidas e absorvidas pelas crianças na medida em que vivenciam as mesmas. Então, nada de se descabelar, como se isso fosse coisa de outro mundo. Afinal, quanto mais natural o assunto for tratado, menos chamará atenção da criança, levando-a a esquecer logo os mesmos.

FONTE: Jussara de Barros/Equipe Brasil Escola









 Sugestão de livros para trabalhar com os seus alunos:


SINOPSE:
 Quando Edu xinga Luísa na escola, ela precisa se defender. Para isso, arruma um palavrão daqueles de deixar qualquer um vermelho.



Possibilidades Pedagógicas
- As personagens da coleção "E agora?", dois meninos e duas meninas, vivem um cotidiano parecido com o dos leitores a quem a coleção se destina, as crianças de 3 a 6 anos que vivem na zona urbana (ver p. 2 e 3). A semelhança de espaço e de rotina de vida permite a identificação do leitor com o universo das personagens, facilitando o seu "mergulho" no enredo da história.
Assim, lendo as imagens, ouvindo do mediador de leitura o texto escrito, brincando de ser ora a Luísa, ora o Edu, ora o Júlio, ora a Samira, a criança poderá:   - identificar e enfrentar situações de conflito, utilizando seus recursos pessoais, respeitando as outras crianças e adultos e exigindo reciprocidade;   - identificar e compreender a sua pertinência aos diversos grupos dos quais participa, respeitando suas regras básicas de convívio social e a diversidade que os compõem (Referencial Curricular de Educação Infantil. Formação Pessoal e Social. Brasília, MEC, p. 27 e 28).
Em Luísa fala palavrão, a história permitirá um trabalho pedagógico direcionado para o conhecimento, o respeito e a utilização de algumas regras elementares de convívio social: o uso de formas "adequadas" de tratamento entre pessoas, mesmo quando emoções mais fortes tomarem conta da situação. A orientação de um especialista para pais e professores dará mais segurança e ampliará as possibilidades de trabalho dos mediadores de leitura envolvidos com a criança (ver o Guia para pais e professores, no final do livro).
A ilustração alegre e bem-humorada das cenas – com destaque especial para a representação dos palavrões em monstrinhos que podem dominar o usuário, machucar a orelha do ouvinte e conviver com o lixo (p. 13) – fará o pequeno leitor ler o livro várias vezes sozinho, depois da primeira leitura mediada pelo professor e/ou pelos pais.
Essa leitura permitirá um trabalho pedagógico centrado nas Artes Visuais, com destaque para os elementos da narrativa (personagens, enredo, espaço, tempo e narrador) que, depois de conhecidos, poderão ser representados em outras linguagens como teatro de fantoche, fantoche de massinhas, desenho e colagens.


SINOPSE: 
  • Na escolhinha, Camila passa a conviver com outras crianças e acaba aprendendo um monte de palavrões! O problema é que eles começam a escapar de sua boca sem querer. Quem não vai gostar nem um pouco disso são os seus pais. Como Camila vai resolver esse problema? O que fazer para parar de falar nomes feios?!




PROJETO: NÃO FALE PALAVRÃO

O palavrão é um fenômeno de linguagem revestido de tabu. Embora pertença à categoria gíria, desta se distingue porque tem caráter ofensivo, chulo, obsceno, agressivo e imoral. São formas inadequadas para a norma culta e mais comumente presentes na linguagem oral popular e coloquial.

Os palavrões são classificados em três categorias:
1. Pessoal: insulto com o objetivo de agredir o outro;
2. Ritual: insulto sem intenção de magoar o outro, mas com o propósito de chamar atenção para a pessoa e não para o significado do palavrão;
3. Solidário: insulto que marca proximidade entre indivíduos, tendo em vista que as expressões faciais e os gestos tanto do locutor quanto do receptor não deixam transparecer tenção durante o diálogo.

Embora a evolução da linguagem indique que o palavrão está sendo utilizado com mais permissividade em certos espaços sociais, ele ainda não é aceito e providências são tomadas para conter o seu uso. Ainda que se trate de textos ou obras escritas para adolescentes, os vocábulos vulgares são evitados, mantendo certa flexibilidade em relação a palavrões menos agressivo ou imoral. Os palavrões impossibilitam uma boa comunicação e enfraquece a capacidade argumentativa. Cabe à escola propiciar aos jovens um espaço para reflexão lingüística e prepará-los para momentos em que não poderão se comunicar de forma vulgar.


Podemos levantar algumas hipóteses sobre o que os professores sentem em relação ao palavrão em sala de aula, considerando que os vocábulos são chulos, obscenos e tabus.
1. Não se sentem confortáveis em tratar do palavrão na sala de aula;
2. Ignoram a presença do palavrão na sala de aula;
3. Não dão explicações sobre palavrão quando os alunos as solicitam;
4. Não reconhecem o palavrão como parte da língua;
5. Sentem-se impotentes diante do uso do palavrão em contextos onde não cabe a linguagem vulgar;
6. Sentem medo se abordar assuntos que geram polêmica. 

Entendemos que a atuação dos professores para a solução de problemas em relação aos palavrões na escola é fundamental, tendo em vista que está ligado diretamente ao contexto social do aluno. A presença do palavrão na sala pode ser uma importante ferramenta para discutir os fatores sociolingüísticos que estão presentes na realidade dos alunos, afetando suas relações, valores e vivências. A escola tem obrigação de mostrar os outros caminhos que o aluno tem para se comunicar e os professores não devem se preocupar somente em abolir os palavrões, mas também incentivar a prática da norma culta, que ele irá utilizar no mercado de trabalho. Os alunos devem estar preparados para enfrentar esses desafios. Por mais que a escola acolha a linguagem que os educandos trazem de outros ambientes, ela é um ambiente educativo.



OBJETIVOS GERAIS:

* Discutir o sentido ético da convivência humana nas suas relações com as várias dimensões da vida social;

* Compreender a importância da linguagem sem ofensas e insultos nas relações sociais;

* Adotar atitudes que vise resgatar valores como respeito e a tolerância, bem como valorizar o diálogo, a solidariedade e a justiça.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
* Refletir sobre as maleficências dos vocábulos obscenos;
* Relacionar os vocábulos aos seus significados de acordo com o contexto em que está inserido;
* Reduzir o interesse pelos palavrões;
* Reconhecer os palavrões (insulto) como um tipo de violência contra as pessoas;
* Reconhecer atos de violência entre adolescentes;
* Reconhecer a importância dos amigos, da esperança, do sorriso, do perdão, da tolerância e da coragem;
* Expressar idéias, sentimentos, medos, opiniões;
* Construir argumentações;
* Opinar a partir de dados coletados, pesquisas;
* Refletir sobre sua atitude em casa, na escola e em outros lugares;
* Cooperar com os colegas;
* Valorizar a linguagem;
* Adotar atitudes de valorização das amizades;
* Repudiar o preconceito e toda forma de violência;

METODOLOGIA
1. Primeiro momento: “Tempestades de idéias”
O professor motivará os alunos a apresentar uma definição para o termo palavrão. As respostas deverão ser escritas no quadro sem a necessidade de comentá-las
O professor distribuirá entre os alunos um texto que fala sobre o palavrão. Em seguida, eles deverão confrontar e discutir o texto com as informações escritas no quadro. O professor poderá pedir aos alunos que procurem no dicionário o significado das palavras que não entenderem.

Sugestão de textos

a) O que é palavrão?

Uma palavra de baixo calão, popularmente conhecida como palavrão, é um vocábulo que pertence à categoria de gíria e, dentro desta, apresenta cunho chulo, ofensivo, rude, obsceno, agressivo ou imoral sob o ponto-de-vista de algumas religiões ou estilos de vida. Palavras de baixo calão, ou simplesmente, palavrões, são formas inadequadas na norma culta da língua portuguesa e geralmente usados de forma popular e coloquial, exceto por licença poética.
Do site Wikipédia

b) Palavrões: por que falamos?

Todos sabem o que são palavrões. Ao contrário das regras gramaticais, aprendemos palavrões e como usá-los sem precisar estudar e sem qualquer explicação. Mesmo crianças pequenas sabem que certas palavras são "feias", embora nem sempre saibam o significado delas. Mas palavrões não são tão simples como parecem ser. Nossos sentimentos a respeito disso são contraditórios: falar palavrões é um tabu em quase todas as culturas, mas em vez de evitá-los, como fazemos com outros tabus, nós os usamos freqüentemente. A maioria os associa à raiva ou frustração, mas eles são usados por vários motivos e em diversas situações. Imagine que você não pode se acertar com determinado oponente mais forte. O que faz, então? Chama um monte de palavrões antes de apanhar, literalmente muitas vezes! Xingar também satisfaz diversos objetivos em interações sociais. Além disso, seu cérebro lida com palavrões de forma diferente das outras palavras.
Daladier Lima


2. Segundo Momento:
O professor escreverá no quadro a palavra PALAVRÃO. Será distribuído aos alunos um pedaço de papel para que escrevam uma frase cujo tema é: “O que eu penso sobre o palavrão.” Todas as frases serão coladas em uma cartolina.
Nesta etapa, o professor deve conceituar palavrão e abordar temas como posturas, crenças, valores e tabus a ele associados. As categorias do palavrão (pessoal, insulto e solidário) também devem ser abordadas. Deve-se estar atentos para as eventuais dúvidas ou curiosidades.


3. Terceiro Momento: Coleta de dados
O professor entregará aos alunos um questionário de múltipla escolha.O questionário será elaborado de forma que o aluno reflita sobre como os palavrões o afetam individualmente e coletivamente.

Questionário 1: Grau de incidência do palavrão.
No seu dia a dia você escuta palavrões:
a) A todo instante
b) Com certa freqüência
c) Raramente
d) Nunca

Questionário 2: Local de maior incidência do palavrão.
O lugar em que você mais escuta palavrões é:
a) Na rua
b) Em casa
c) Na escola
d) Em casa de conhecidos

Questionário 3: Constatação da função do palavrão.
Geralmente o palavrão que você mais escuta é dito:
a) Por uma pessoa que xinga a si mesmo
b) Por alguém que xinga outra pessoa
c) Por alguém que xinga objetos e coisas que o cerca

Questionário 4: Constatação de quem mais pronuncia palavrão.
Quem você mais ouve falar palavrões?
a) Seus pais ou responsáveis
b) Alunos
c) Seus amigos
d) Desconhecidos que andam pelas ruas

Questionário 5: Significado do palavrão
Você já solicitou explicação sobre o significado de algum palavrão?
a) Sim, mas não fui atendido
b) Sim, e fui atendido
c) Não, nunca solicitei.

Após a coleta de informações, o professor criará com os alunos um gráfico contendo as respostas em forma de porcentagem. Em seguida, discutirá com os alunos os resultados apresentados, instigando-os para que eles se expressem sobre o mesmo, expondo suas opiniões e como encaram os dados obtidos. O gráfico poderá ser colocado ao lado do cartaz com as frases dos alunos.

4. Quarto Momento: “O Valor do perdão”
O professor conversará com os alunos sobre o perdão, a humildade que devemos ter em perdoar e pedir perdão. Ressaltar que o perdão é sinal de humildade e não de humilhação, e só as pessoas humildes são capazes de usar o perdão. Através da humildade conseguimos trazer para nós os amigos, fazemos as pessoas estarem perto de nós porque sentem prazer na nossa companhia, da nossa conversa. Com a humildade aprendemos a ouvir, a falar na hora certa sem ofender.


O ato de perdoar não está no simples fato de dizer “eu te perdoo”. O perdão é o esquecimento das ofensas, é não deixar as energias negativas que nos motivavam a vingança tomarem a nossa consciência induzindo-nos a praticar algo contra o ofensor. O perdão é, de consciência tranquila, ignorar as falhas da pessoa que nos ofendeu ou magoou. Todos nós somos imperfeitos e cometemos falhas. Saber perdoar ou pedir perdão ou desculpas pelos nossos erros nos tornam pessoas mais preparadas para conviver em harmonia, pois ninguém gosta de relacionar-se com pessoas arrogantes e que não sabem reconhecer os seus erros.


É importante lembrar que o ódio, a raiva ou a vingança geram conseqüências para ambos os lados. Quem não sabe pedir perdão viverá num ciclo vicioso, uma vez que cometerá outras ofensas, que gerarão outras e assim por diante. Quem não sabe perdoar, esquecer as ofensas, também é prejudicado, porque vai carregar a mágoa e o rancor dentro de si, trazendo conseqüências à saúde mental, física e espiritual, inclusive doenças.


Na sala de vídeo, o professor exibirá alguns vídeos que falam sobre o perdão e o amor ao próximo. Se músicas forem trabalhadas, deve-se distribuir a letra da música para que os alunos possam ouvir, acompanhar ou até mesmo cantar.


O professor pedirá que os alunos façam uma reflexão sobre seus atos, momentos em que ofenderam colegas e amigos através de palavrões, agressões físicas ou verbais. Cada aluno escreverá um bilhete com pedido de desculpas ou reconciliação a alguma pessoa com a qual se desentendeu. Pode ser alguém da turma, de outra sala, um professor ou funcionário da escola. Junto ao bilhete será anexado um bombom. A resposta do destinatário não deverá ser por escrito e sim, através de um abraço ou aperto de mão, num momento de confraternização para finalizar este quarto momento.


5. Quinto Momento:
O professor motivará os alunos a montar uma dramatização que retrate o que aprenderam sobre o projeto. Os alunos deverão montar com a orientação do professor o roteiro da dramatização, a fala de cada componente e o cenário da apresentação. Este momento terá duas etapas: a elaboração do roteiro e a apresentação da peça, por isso, será o momento mais demorado, mas que poderá ser mais prazeroso que os outros. Para a apresentação, serão elaborados convites à equipe administrativa e pedagógica, professores e alunos de outras turmas.


AVALIAÇÃO:

A avaliação deve ser ampla, contínua e coerente com os objetivos propostos nas aulas. Ela abrange muito mais que “medir”. É a percepção do aluno em todos os seus aspectos, tais como, desenvolvimento de atitudes, aquisição de conceitos e domínio de procedimentos.


CONCLUSÃO
Se o estudo do palavrão é considerado pelos sócios-lingüistas como um trabalho de difícil realização, para os professores, o palavrão como conteúdo escolar não poderia ser diferente. O tabu e a estreita relação com a obscenidade fazem do palavrão um conteúdo a ser evitado no ensino de línguas. O professor que conseguir explicar aos seus alunos a função lingüística do palavrão é porque tem coragem suficiente para superar preconceitos e tem condições para convencer pais e outros profissionais da escola de quão importante é receber orientação para o uso adequado da linguagem.

Tendo em vista que o projeto tem como prioridade intervir sobre o uso de palavrões por alunos, será interessante verificar se essa maneira de se expressar tem sua origem no ambiente familiar. Em outras palavras, será que os alunos falam palavrões na escola porque eles os ouvem em casa? Por outro lado, a escola precisa agir e para isso deve contar com todos para frear o uso de palavrões entre os jovens, uma vez que parte da violência dentro da escola pode ter sua origem no palavrão, quando pronunciado para ofender o outro. Fazer um trabalho com os alunos para transformar a sala de aula em espaço livre de palavrões, poderia ser o início do trabalho de mais cuidado com a linguagem utilizada na escola.

FONTE: http://ponderador.blogspot.com.br

segunda-feira, 6 de junho de 2011

11 regras que contribuem para ajudar no gerenciamento da sua sala de aula.


Essas  Regras Gerais fornecem direções seguras para você melhorar o relacionamento Professor/Aluno e Professor/Pais, bem como possibilitam trabalhar de um modo preventivo contra as possíveis atitudes de rebeldia,indisciplina e confronto com os alunos.

01.    Crie, por escrito, os objetivos e expectativas que você tem para a turma,
02.    Seja consistente em tudo que disser  ou fizer,
03.    Seja paciente com você mesma e principalmente com os alunos,
04.    Transforme os Pais  em seus aliados. Comunique-se mais com eles,
05.    Evite falar demais e se alongar nas explicações,
06.    Organize o tempo da aula em  três  blocos diferentes  de atividades,
07.    Comece e termine a aula dentro do tempo estabelecido, não `enrole `,
08.    Tenha atividades planejadas para manter TODOS os alunos ocupados,
09.    Discipline e corrija individualmente, jamais faça isso em público,
10.    Mantenha sempre a perspectiva e o bom humor para cada situação


Aplicar as Regras Gerais no dia a dia da sala, envolve muita persistência e paciência por parte do Professor, haverá momentos de frustração, fadiga e até o velho sentimento de fracasso rondando a sua sala.

Lembre-se você não está sozinha/sozinho, você faz parte de uma Equipe. Você tem que contar com o apoio dos colegas Professores da Escola, da Coordenação, do Diretor, dos Pais. Ainda também pode contar com o auxílio dos Livros, da Internet, dos Cursos, de Aconselhamento, de Coach, enfim, há uma série de recursos.

Pedir ajuda também requer antes de tudo humildade. Reconhecer que não somos detentores da verdade, por isso temos que compartilhar o que sabemos e o que precisamos, só assim receberemos ajuda que pode vir de lugares onde você menos espera.

Jamais se feche para as possibilidades de receber ajuda. É uma pena quando ouvimos comentários do tipo: “ só vou fazer curso se a escola pagar “ , “ só vou se tiver certificado”, “ só faço se me pagarem hora extra”, “ mais um treinamento que não serve de nada” .

Saiba que ao pedir ajuda você abre possibilidades de crescer de  mudar de tamanho e quando isso acontece podemos contribuir com muito mais para o mundo em que vivemos e fazer muito mais pelos nossos alunos.  Por isso não se contente em ficar do mesmo tamanho por muito tempo, desafie-se e não tenha medo de pedir ajuda.



Fonte:

Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Evite falar demais e se alongar nas explicações


Quer fazer aluno dormir na sala ? Ou ainda ter alunos chamando atenção com gracejos ? É só ficar mais de 15 minutos falando e dando explicações extensas. Quanto menor a criança, menor o tempo de concentração, e não pense que só porque o seu aluno é do Fundamental II  ou Médio , que o tempo de concentração é maior: no máximo 15 minutos.

Depois de 15 minutos, sabe o que o seu aluno quer fazer no restante do tempo? Qualquer coisa, menos prestar atenção na aula !!!! E isso inclui: gracejos, piadas, provocar algum colega, fazer barulho, conversar.....enfim eles são muito criativos para ocupar o tempo OCIOSO.

Não fique com raiva não !!! Para eles, aula assim,  é tempo OCIOSO, PERDIDO. Por isso coloque-os para trabalhar, para  fazer algo, mas algo que VOCE tenha planejado e não eles.

Já que eles gostam de conversar, planeje atividades em que eles tenham que se expor, opinar, interagir com os demais colegas, isso vale desde o Infantil até o Médio. Faça-os se mexer, como diz no popular `suar a camisa` você verá como a aula será mais produtiva, para você e para eles.

No final da aula, como atividade para acalmar os ânimos você pode pedir que façam um resumo oral dos pontos principais aprendidos neste dia, pode também pedir um  feedback do que acharam dessa aula.

O bom de tudo isso é que uma aula concebida desta forma possibilitará com que eles falem (coisa que eles amam fazer), e participem mais, porém com uma grande diferença: Você estará no controle todo o tempo.


Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach
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Se você conhece Educadores que estão sofrendo com a indisciplina  dos alunos , indique o curso " Gerenciamento da Sala de Aula " . Nossa meta, neste ano, é ajudar 50.000 Educadores a transformar a sala de aula. Inscrição: http://www.sosprofessor.com.br/

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Indisciplina


O PROBLEMA NÃO É A DISCIPLINA

       Todos os dias os professores estão às voltas em preparar o plano de aula ou o semanário com as aulas a serem dadas naquela semana. As tarefas são planejadas, os materiais são separados. Ele crê que ao fazer desse modo, os alunos aprenderão, e se algo der errado simplesmente aplica a disciplina.

       Então..... algo dá errado e os problemas aparecem. O professor procura preparar a aula seguinte perguntando-se o que ele pode fazer para conseguir a atenção dos alunos, ou motivá-los a empenharem-se nas aulas. Acreditando que alunos mais atentos e motivados oferecerão menos problemas de disciplina.

       Mas, no dia seguinte o ciclo repete-se e o professor continua tentando lidar com a falta de disciplina dos alunos.
       O problema é que a maioria dos professores não gastam nenhum tempo gerenciando as suas salas de aula. Se os procedimentos de gerencimento de sala de aula fossem ensinados, a maioria dos problemas de disciplina na sala desapareceria e mais tempo sobraria para ensinar.

       Você entra na sala de aula munida com os materiais e o plano de aula, naquele dia você até criou uma aula mais divertida para prender a atenção dos alunos, porém isso não é o suficiente.

        Se você ainda não criou procedimentos para: prender a atenção dos alunos, distribuir as tarefas, entrar na sala de aula, registro da aula no caderno, trabalho em grupo, procedimentos para faltas e atrasos, entregas de trabalhos e tarefas, apresentação de seminários, procedimentos para quando um aluno finaliza as tarefas antes de todos e um sem número de outras situações que necessitam de novos procedimentos, então lhe digo que quem controla a sala de aula não é você e sim os seus alunos. Eles é que de fato estão gerenciando a sua sala de aula do jeito que eles querem.

         Um professor eficiente é um mestre no gerenciamento da sala de aula, pois ele sabe que o sucesso do aluno apenas ocorrerá quando o ambiente da sala de aula estiver organizado e estruturado para que o aprendizado possa ocorrer. E isso só acontece quando o aluno está realmente engajado na execução das tarefas.

         Gerenciamento da sala de aula e disciplina não são a mesma coisa. O professor não disciplina a sala de aula, ele gerencia a sala de aula. Nenhum aprendizado ocorre quando você fica o tempo todo disciplinando. Tudo que a disciplina faz é minimizar um comportamento incorreto, porém não garante aprendizado. O aprendizado só ocorre quando os alunos estão concentrados na realização das tarefas.

 - DISCIPLINA: tem a ver em como os alunos se COMPORTAM
 - PROCEDIMENTOS: tem a ver em COMO as coisas devem ser FEITAS
 - DISCIPLINA: tem a ver com punição e recompensas
 - PROCEDIMENTOS: não existe punição e nem recompensas

         A grande maioria dos problemas que os professores chamam de `problemas de comportamento`, nada tem a ver com indisciplina. O problema número um na educação não é a falta de disciplina, é a falta de procedimentos e rotinas que acabam deixando os alunos `no escuro` sem saber como proceder na sala de aula.

         Para que os alunos saibam o que se passa na cabeça do professor é necessário que o mesmo se manifeste criando os procedimentos e rotinas para o bom funcionamento da aula.

POR QUE OS PROCEDIMENTOS SÃO IMPORTANTES ?

           Os alunos aceitam prontamente a idéia de ter um conjunto bem definido de procedimentos, porque isso simplifica o seu dia a dia. Procedimentos eficientes possibilitam que várias tarefas sejam realizadas dentro do tempo previsto, com o mínimo de confusão e perda de tempo.

        Quando os procedimentos não são estabelecidos, muito tempo da aula é gasto na organização e realização das atividades. Como resultado surgem os comportamentos indesejáveis e então gasta-se mais tempo tentando colocar ordem no ambiente.

        Os procedimentos são o alicerce que dão sustentação ao aprendizado dos alunos. O rendimento final dos alunos está intrinsecamente ligado a como o Professor estabelece o controle da sala de aula por meio dos procedimentos criados logo na primeira semana de aula.

                       


Fonte:Roseli Brito