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sábado, 19 de abril de 2025

Celebrando a Diversidade e a Cultura dos Povos Indígenas!


Hoje, 19 de abril, é o Dia dos Povos Indígenas, uma data dedicada a celebrar a riqueza, a diversidade e a importância das culturas indígenas em todo o mundo. Como educadora, é uma oportunidade preciosa para reconhecermos e valorizarmos a história e a contribuição dos povos originários das terras que hoje chamamos de Brasil.
Os povos indígenas são os verdadeiros guardiões das nossas florestas, dos nossos rios e da nossa biodiversidade. Suas tradições, conhecimentos ancestrais e modos de vida oferecem valiosas lições sobre sustentabilidade, respeito à natureza e harmonia com o meio ambiente.

No entanto, é importante lembrar que os povos indígenas também enfrentam desafios e injustiças, como a perda de terras, a violência, a discriminação e a falta de acesso a serviços básicos como saúde e educação. Por isso, mais do que nunca, devemos nos unir em solidariedade e apoio aos povos indígenas, defendendo seus direitos e lutando por justiça social e igualdade.

Como educadora, acredito que é nosso dever ensinar às futuras gerações sobre a importância de respeitar e preservar as culturas indígenas. Devemos promover uma educação inclusiva e intercultural, que valorize a diversidade étnica e cultural do nosso país e incentive o diálogo e o respeito mútuo entre diferentes grupos sociais.

Neste Dia dos Povos Indígenas, convido você a se juntar a mim neste compromisso de reconhecer, respeitar e celebrar a riqueza das culturas indígenas. Vamos nos inspirar na sabedoria ancestral desses povos e trabalhar juntos por um mundo mais justo, igualitário e sustentável para todos.



segunda-feira, 7 de abril de 2025

Atividade: Explorando Lendas Indígenas

 1. Leitura da Lenda: A Lenda da Vitória-Régia (resumo adaptado)

Em uma tribo amazônica, havia uma jovem índia chamada Naiá que sonhava em se tornar uma estrela e viver no céu com a lua. Diziam que as moças escolhidas pela lua se transformavam em estrelas. Naiá passou a caminhar sozinha à noite, sempre olhando para o céu. Um dia, ao ver a lua refletida nas águas de um lago, ela acreditou que era um chamado e mergulhou. A lua, com pena da jovem, a transformou em uma linda planta aquática: a vitória-régia, com flores brancas que desabrocham à noite.

2. Interpretação de texto (respostas pessoais e abertas)

a) Quem era Naiá e qual era o seu sonho?
b) O que aconteceu com Naiá no final da história?
c) Qual é a mensagem ou o ensinamento dessa lenda?
d) Você já viu uma vitória-régia? O que achou dessa planta?

3. Criação: Inventando uma lenda

Agora é a sua vez! Use a criatividade para criar uma lenda indígena. Pense em algo da natureza (uma planta, um animal, uma estrela, um rio...) e invente uma história sobre como ele surgiu.

Sugestão de estrutura:

  • Um personagem indígena

  • Um sonho, desejo ou desafio

  • Um elemento mágico ou natural

  • Um final que ensina algo ou explica a origem de algo da natureza

🖍️ 4. Ilustração

Desenhe uma cena da sua lenda ou represente o personagem principal.

📌 Dica para o professor:

Você pode montar um livrinho de lendas da turma, ou fazer uma exposição com os desenhos e lendas no mural da sala ou da escola.


domingo, 6 de abril de 2025

Lendas Indígenas: Sabedoria, magia e tradição

Uma maneira muito interesante de está trabalhando com os alunos datas comemorativas, como o dia do índio é através da leitura de textos, pois a partir da leitura fica muito mais fácil explorar com os alunos vários assuntos, como por exemplo pesquisar as influências indígenas em nossa cultura, na linguagem, na comida e costumes.

As lendas indígenas são histórias contadas de geração em geração pelos povos originários do Brasil. Elas explicam a origem das coisas da natureza, ensinam valores importantes e mostram o quanto os indígenas respeitam o meio ambiente e tudo que vive nele.

Essas histórias são verdadeiros tesouros da nossa cultura e ajudam as crianças (e adultos!) a conhecer um pouco mais sobre os costumes, crenças e tradições dos povos indígenas. Vamos conhecer algumas das lendas mais conhecidas?

  • Veja e leia abaixo algumas lendas indígenas:
  • A Vitória-Régia

Numa das mais lindas plantas aquáticas do mundo, a Vitória Régia (Euryle Amazônica) tem a folha de formato circular e mede até 1,80m de diâmetro. Parecida a uma bandeja, é bastante resistente e pode agüentar um peso de até 45 quilos. De cor verde na parte virada para cima e interna, e purpúrea na sua borda externa e parte inferior, a Vitória Régia vive em lagos, lagoas e rios de águas tranqüilas. Sua flor de cor branca com o centro rosado, alcança até 30 cms.
A Vitória Régia, com toda a sua beleza e exuberância chama a atenção de quantos a vêem, que ficam verdadeiramente extasiados. E tal aconteceu com o botânico inglês Lindlev que, ao contemplá-la, resolveu homenagear a rainha Vitória, da Inglaterra, e deu à planta o nome da soberana inglesa.
Mas, conforme relata Anísio Melo, nossos índios também não ficaram indiferentes à sua beleza e contam uma linda história para justificar-lhe a origem.
As lagoas e os lagos amazônicos são os espelhos naturais da vaidosa Iaci, a lua. As cunhãs (índias) e as caboclas ao vê-la refletida sentiam toda a inspiração para o amor. Ficavam então no alto das colinas esperando pelo aparecimento da lua, e que com o contato de sua luz lhes chegasse o amor redentor e elas pudessem subir ao céu transformadas em estrelas.
Um belo dia... uma linda cabocla, tomada pelo amor, resolveu que era chegado o momento de transformar-se em estrela. E com este intuito subiu à mais alta colina, esperando poder tocar a lua Iaci e assim concretizar o seu desejo. Mas... ao chegar ao cimo da colina viu a lua Iaci refletida na grande lagoa e pensou que estava a banhar-se... Na ânsia de tocar Iaci para realizar o seu sonho de amor, a bela cabocla lançou-se às águas da lagoa... E ao que pensou tocá-la, afundou, sumindo nas águas...
E a lua Iaci, condoída com o infortúnio de tão bela jovem e não podendo satisfazer seu desejo de levá-la para o céu em forma de estrela, transformou-a na bela estrela das águas, a linda planta aquática que é a Vitória Régia... cuja beleza e perfume são inconfundíveis. Dizem que o local onde o fato aconteceu é o lago Espelho da Lua, situado no município de Faro, na região do Baixo Amazonas Paraense...



  • A Mandioca


Mani era o nome da indiazinha de pele branca como o luar que nasceu para um casal de índios tupis. Era muito mimosa e boazinha, mas nada comia e foi definhando até que morreu, silenciosamente, em sua pequenina rede. Seus pais, compungidos, fizeram seu pequeno túmulo no interior, mesmo, da oca onde moravam. Regada a terra com as lágrimas dos pais desolados e com água pura de uma fonte próxima, eis que uma nova planta germina, rachando a terra com suas grossas raízes. Examinando-as, os índios logo perceberam que, por baixo de uma delgada casca, essas raízes eram brancas como a pele da meninazinha desaparecida e forneciam alimento farto e saudável que tornava os curumins que as comiam mais fortes e belos que os das outras tribos!
  • O Guaraná

Um lindo e bondoso menino da tribo dos Maués é atacado, na mata, por Jurupari, espírito do mal, que, assumido a forma de uma serpente peçonhenta, envenena-o , causando sua morte. Tupã, o deus supremo, vinga-se do mau espírito regando abundantemente com suas chuvas o túmulo do indiozinho, de onde germina uma planta benéfica cujos frutos se assemelham aos grandes olhos da criança desaparecida: o guaraná que, desde então, traz saúde e felicidade à tribo.
  • O Rio Amazonas

Tupã, o maior dos deuses, desejava criar o mundo e os homens... mas era impedido pelo Sol, que amava a Lua com amor tão ardente que queimava tudo à sua volta. Tupã não teve pois outro remédio senão separa-los. A Lua, infeliz, chorou copiosamente. Suas lágrimas, tão doces e abundantes que eram, formaram imensa torrente sobre a Terra, separada das águas do mar, assim nascendo o Amazonas.
Muitas outras lendas como estas relatam a origem da noite, das estrelas, da sucuri ou cobra-grande e outros tantos mistérios da natureza que despertavam a imaginação dos índios. A simples observação dessas curiosas narrativas pode ser suficiente para nos dar conta da atitude do indígena perante a natureza, profundamente diferente daquela que Sioli, muito justificadamente aponta como característica deplorável de nossa cultura européia, basicamente helenística, introduzida na América pelos conquistadores. O índio – tal como a maior parte das culturas orientais tradicionais, como a chinesa – considera-se parte integrante da natureza e não seu proprietário. Se ele mata animais para seu sustento, procede parcimoniosamente, não destruindo mais do que pode comer e, sempre, preservando sua reprodução; se derruba a mata para o plantio de suas roças fá-lo, sempre, em áreas restritas, sem remover os tocos remanescentes do desmatamento, de modo que estes, ainda vivos, rebrotem e cresçam novamente quando, três ou quatro anos depois, essa roça é abandonada à procura de novos locais para implantação da aldeia. Nada é definitivo, nenhuma ação modificadora do meio é irreversível. A terra é considerada sagrada pelo índio não apenas por receber seus mortos, mas principalmente por conservar sua vida.


  • A Lenda do Curupira

O Curupira é um ser protetor da floresta, com cabelos vermelhos e os pés virados para trás. Ele confunde caçadores maldosos, deixando pegadas enganosas. Essa lenda nos ensina sobre a importância de proteger a natureza e os animais.


  • A Lenda da Cobra Grande (Boitatá)

O Boitatá é uma cobra de fogo que vive nos rios e protege as matas. Ela aparece para assustar aqueles que destroem a floresta ou causam incêndios. É uma das lendas mais antigas do folclore indígena brasileiro.


Por que trabalhar lendas indígenas com as crianças?

As lendas indígenas ajudam a desenvolver:

  • 🧠 Imaginação e criatividade

  • 🌍 Respeito à natureza

  • 🧡 Valorização da diversidade cultural

  • 📚 Interpretação de texto e produção escrita

Você pode trabalhar essas lendas por meio de dramatizações, ilustrações, recontos, rodas de conversa e até criar versões novas com os alunos!

Dica pedagógica

Depois de contar uma lenda indígena, pergunte:
👉 "O que essa história nos ensina?"
👉 "Você conhece alguma outra lenda?"
👉 "Como seria essa lenda se acontecesse hoje em dia?"


As lendas indígenas são mais do que histórias: são pontes entre o passado e o presente, entre a sabedoria dos povos nativos e o aprendizado das nossas crianças.


Créditos:
Essas e muitas outras lendas estão disponíves no site:

Atividades escolares - DIA DOS POVOS INDÍGENAS














Dia dos Povos Indígenas: 19 de abril

Oi gente!!!

Dia 19 de abril, comemora-se o Dia dos Povos Indígenas... saiba mais um pouquinho sobre esta data:

Quando os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, encontraram uma natureza exuberante e um povo nativo muito diferente do europeu. Como acreditavam ter chegado à Índia, que era o destino de sua viagem, apelidaram esse povo de índio.
Para os colonizadores europeus, todos os nativos eram índios. Essa generalização proposital favoreceu a dominação desses povos. Na verdade, existiam muitas nações, com uma incrível variedade de tradições, idiomas, manifestações artísticas e modos de vida, que viviam disputando territórios.
O que os igualava era o respeito à natureza, afinal, era dela que eles dependiam para viver: onde caçavam, pescavam, colhiam frutos e raízes. No início, os europeus se aproveitaram dessa diversidade e usaram o índio como aliado. Porém, logo decidiram torná-lo escravo e, nessa luta, inúmeras populações foram praticamente destruídas.
Em 19 de abril de 1940, o 1o Congresso Indigenista Interamericano, reunido no México, instituiu o Dia do Índio. No Brasil, o dia foi oficializado a partir de 1943, por decreto do então presidente Getúlio Vargas, graças ao empenho motivador do marechal Cândido Rondon, um dos primeiros a se preocupar com essa questão no país.
De origem indígena, marechal Rondon estimulou a criação do Serviço de Proteção ao índio (SIP), atual Fundação Nacional do índio (FUNAI), cuja responsabilidade crítica diz respeito à preservação de nossa memória cultural e, principalmente, à preservação da cultura indígena.
Sua tarefa principal é promover a educação básica aos índios, demarcar, assegurar e proteger as terras por eles tradicionalmente ocupadas, estimular o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre os grupos indígenas.
Além disso, é de sua competência defender as comunidades indígenas; despertar o interesse da sociedade nacional pelos índios e suas causas; gerir o seu patrimônio e fiscalizar as suas terras, impedindo as ações predatórias dos seculares aproveitadores, e outras que ocorram dentro de seus limites e representem risco à vida e à preservação desses povos.
A realidade indígena hoje é diferente de quando eles eram os donos desta terra. Obrigados a viver em áreas cada vez menores, os índios foram, gradativamente, perdendo seus hábitos e costumes. O contato com o homem branco contribuiu para essa aculturação, além de levar doenças e outros males para dentro das aldeias.
Muitos índios buscaram fugir da miséria migrando para os grandes centros urbanos. Mas, vítimas de preconceito e sem conseguir se integrar, transformaram-se em indigentes; uma triste realidade que em nada lembra os tempos gloriosos de guerreiros e caçadas.

sábado, 6 de abril de 2013

Por que o dia 19 de abril é o Dia dos povos indígenas?




Em 1940, o 1º Congresso Indigenista Interamericano, reunido em Patzcuaro, México, aprovou uma recomendação proposta por delegados indígenas do Panamá, Chile, Estados Unidos e México.
Essa recomendação, de nº 59, propunha:
1. o estabelecimento do Dia do Índio pelos governos dos países americanos, que seria dedicado ao estudo do problema do índio atual pelas diversas instituições de ensino;
2. que seria adotado o dia 19 de abril para comemorar o Dia do Índio, data em que os delegados indígenas se reuniram pela primeira vez em assembléia no Congresso Indigenista. Todos os países da América foram convidados a participar dessa celebração.
Pelo Decreto-lei nº 5.540, de 02 de junho de 1943, o Brasil adotou essa recomendação do Congresso Indigenista Interamericano. Assinado pelo Presidente Getúlio Vargas e pelos Ministros Apolônio Sales e Oswaldo Aranha, e o seguinte o texto do Decreto:
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, e tendo em vista que o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, reunido no México, em 1940, propôs aos países da América a adoçãqo da data de 19 de abril para o "Dia do Índio", decreta:

Art. 1º - considerado - "Dia do Índio" - a data de 19 de abril.
Art. 2º- Revogam-se as disposições em contrário.
A recomendação de institucionalização do "Dia do Índio" tinha por objetivo geral, entre outros, outorgar aos governos americanos normas necessárias à orientação de suas políticas indigenistas. Já, em 1944, o Brasil celebrou a data, com solenidades, atividades educacionais e divulgação das culturas indígenas. Desde, então, existe a comemoração do "Dia do Índio", às vezes, estendida por uma semana, a "Semana do Índio".

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Brincadeiras para comemorar o dia dos povos indígenas com seus alunos

Através de brincadeiras, as crianças indígenas aprendem várias coisas: caçar, pescar, plantar, fazer panelas de barro, trançar cestos e outras coisas mais. As crianças sempre acompanham seus pais nessas tarefas. Nas aldeias, as crianças brincam com os seus animais de estimação: cachorro, arara, macaco, coati e papagaio. Muita farra nos banhos de rio e nas corridas pela mata. Aprendem muito com as histórias contadas pelos índios mais velhos sobre animais e plantas, origem do mundo, além da própria história do seu povo e de seus costumes.

Proponha aos seus alunos algumas das brincadeiras indígenas:
  • A Brincadeira do Sapo Taroké


Brincadeira dos índios Tukano - Alto Rio Negro, AM

O Tuxáua (chefe) Sapo reúne seus parentes numa fila em sua aldeia, para perguntar o que cada um quer comer. Os sapos só podem responder mosquitos (carapanã). Aqueles que falarem outros alimentos como frutas (cuki, uacu e umari) ganham veneno do Tuxáua Sapo e morrem. Só sobreviverão os que acertarem a verdadeira alimentação dos sapos: os insetos. Como prêmio, os vencedores farão parte do grupo do chefe.
  • O Jogo do Uiraçu (Gavião)


Brincadeira dos índios Canela - Barra do Corda, MA

Uma criança representa o gavião e as outras formam uma fila, começando pelos mais altos. Cada criança abraça forte o colega da frente, com os dois braços passando por baixo dos braços do colega. O gavião, solto, grita "Piu" (tenho fome). O primeiro da fila mostra suas pernas "Tu senan síni?" (quer isto?). O gavião diz "É pelá" a todas elas, menos para a última a quem diz "Iná!" (sim); e sai correndo atrás dela. O grupo, sempre abraçado, tenta cercar a ave. Se o gavião agarrar a criança, leva-a para o seu ninho. O jogo continua até que o animal agarre todas as outras crianças maiores de acordo com a ordem.
  • Oficina de criação


Propor aos alunos que pintem macarrões furadinhos e façam colares, pulseiras, cintos e tornozeleiras imitando arte indígena. Para fazer um cocar é só colar penas coloridas entre os macarrões.

Proponha uma pesquisa referente às contribuições indígenas: nomes, culinária, artes etc.
Os índios são muito importantes na formação do povo brasileiro. Muitos dos nossos hábitos, dos alimentos que consumimos e das palavras que usamos são de origem indígena.
• Nome de pessoas: Iara, Jandira, Jaci, Jacira, Bartira, Moema, Moacir, Ubiratã.
• Nome de animais: jacu, jacaré, jacutinga, tamanduá, guará, tatu, tamanduá, jaracuçu, mandi, tracajá, nhambu, jaó, canguçu.
• Nome de lugares e rios: Pará, Curitiba, Abaeté, Tietê, Jacareacanga, Juquitiba, Jurupari, Jurumirim, Anhangabaú, Iguaçu, Igarapé, Igaratá, potiguar, carioca.
  • A conquista do colar

A turma dividida em 4 equipes deverá responder questões, mediante sorteio, sobre assunto já ensinado em classe. A cada resposta certa, a equipe receberá material para confeccionar o colar (pedaços de barbante ou fio de nylon e contas variadas, que deverão ser da cor de cada equipe - até 8 contas por aluno).

Perguntas
  • Quem era os habitantes do Brasil antes da chegada dos brancos? Os índigenas
  • Como era a organização social desses povos? Viviam em tribos.
  • Onde viviam? Viviam na taba, aldeias indígenas.
  • Como era a casa dos indígenas? Era a oca ou palhoça.
  • Quem os governava? O chefe da tribo era o cacique e o chefe religioso era o pagé.
  • Como sobreviviam? Da caça, da pesca e da coleta nas matas.
  • Que animais caçavam?Antas, macacos, veados, porcos do mato.
  • O que plantavam? Mandioca, milho e feijão.
  • Que língua falavam? O tupi-guarani.
  • Quais eram suas principais armas? O arco, a flecha, o tacape.
  • Como era a religião deles? Adoravam vários deuses. O principal era Tupã (sol) e Jaci (lua).
  • Tinham medo de alguma coisa? Dos trovões. Acreditavam que Tupã estava bravo.
  • CAÇADA ESQUISITA

Cada equipe, usando seus colares, recebem uma lista constando de vários objetos, que deverão procurar na própria sala, no pátio e onde mais for possível esconder, o que foi feito com antecedência pelo professor. Esses objetos serão, sempre que possível, nas cores de cada equipe, para evitar que uma não pegue os objetos de outra. Todos os objetos da lista serão em quantidades iguais a todas as equipes exceto o amuleto que terá apenas um. Procurar os objetos listados abaixo. Procure sempre pela cor de sua equipe: 10 penas de ave, 5 folhas secas, 1 flor, 3 espigas de milho, 2 pedras redondas, 1 amuleto de biscuit (bichinho de massinha), 1 graveto em forma de y, 3 sementes. Vence a equipe que conseguir reunir todos os objetos pedidos, portanto, a que conseguir encontrar todos os objetos pedidos incluindo o amuleto, que terá só um escondido.
  • O COCAR DO CACIQUE

As quatro equipes estarão sentadas no chão em fila indiana, uma ao lado da outra. Mais ou menos 5 metros à frente de cada equipe, haverá uma mesa com várias tiras de tecidos e penas tingidas nas cores das equipes, nas quantidades equivalentes ao número de participantes. As tiras de tecidos e as penas tingidas estão todas misturadas. Dado um sinal, o último de cada fila corre até o local onde estão as tiras de tecidos e as penas e separa 5 penas da sua cor e cola numa tira de tecido, imitando um cocar. Depois de pronto deve colocar o cocar na cabeça e voltar à sua fila, mas no primeiro lugar. Imediatamente, o último deverá sair e fazer a mesma coisa. A equipe que terminar primeiro e todos os componentes estiverem com o cocar, será a vencedora. A equipe vencedora receberá uma pena especial para os devidos cocares.
  • A CORRIDA DAS TORAS

Algumas tribos indígenas fazem uma corrida carregando toras (pedaços do tronco de árvores) para avaliar que povo tem os guerreiros mais fortes. As equipes também farão essa corrida, mas aos pares. Cada dois participantes terão uma perna amarrada à do outro de modo que fiquem com três pernas apenas.Os pares com as pernas amarradas deverão correr uma distância pré-determinada, mas soprando ma pena de galinha ou pato. Se a pena cair, começam novamente. Ao chegar ao ponto final, nova dupla começa o percurso, soprando outra pena. A pena deverá estar sempre no ar. Todos da equipe devem participar, sempre aos pares e com as pernas amarradas. Vence a equipe que cumprir a tarefa em primeiro lugar. A equipe vencedora ganhará colares extras. Após o jogo todas as equipes deverão se arrumar para participar da festa, para isso receberão maquiagem para decorar o rosto como se fossem índios também.
  • Fontes:

domingo, 29 de março de 2009

Sugestões de atividades para o dia dos indígenas



Atividade 1: A Moradia dos índios


1. Objetivo: Conhecer os modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais.
2. Desenvolvimento:
As ocas são as casas dos índios. Elas são compartilhadas por famílias de até 40 pessoas. Filhos, genros, noras, netas moram juntos, na maloca do patriarca.

E você, em que tipo de moradia vive? Marque:
( ) casa ( ) apartamento


Agora faça uma lista das pessoas que moram com você.


Atividade 2: Objetos indígenas




1. Objetivo: Conhecer os modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais.
2. Desenvolvimento:

Vamos ler uma lista dos objetos indígenas:

Risque a palavra que não combina com esta lista.

  • rede

  • cocar

  • máscara

  • computador


2 Faça você também uma lista e coloque uma palavra que não combine com as outras. Depois, troque com um amigo para que ele descubra qual a palavra que não combina com sua lista.




Atividade 3: Porque os índios se pintam


Liste em seu caderno alguns motivos pelos quais os índios se pintam.
E você, conhece alguém que não seja índio e que goste de se pintar? Quem?
Em quais situações esta pessoa se pinta?



Atividade 4: As cores das pinturas indígenas


Quando o índio pinta seu corpo, ele expressa o que sente e o que quer, pois cada desenho e cada cor têm um significado. Preto e vermelho são as cores da guerra.

Responda: que cor você usaria para expressar:
· Alegria?
· Raiva?
· Um susto?
· Medo?
· O amor?



Atividade 5: O que é, o que é?



Responda: qual é...?
a) O nome que se dá ao filho do índio com o branco? (Mameluco)
b) O nome que se dá ao filho do índio com o negro? (Cafuzo)
c) O nome que os índios Tupis davam ao nosso país? (Pindorama)



Atividade 6: Palavras de influência indígena



Muitos estados, municípios e rios têm nome de origem indígena. Vamos ver se você descobre seus significados.


PALAVRA SIGNIFICADO
PARANÁ Mar
PIAUÍ Rio dos Piaus
SERGIPE Rio dos Siris
TOCANTINS Bico de Tucano



Atividade 7: Idiomas


A língua tupi era uma das 1.200 línguas indígenas conhecidas no ano de 1500.
Até meados do século XVIII, foi o idioma mais falado no território brasileiro.

Responda:
· Qual o nome do idioma que falamos em nosso país?
· E nos países do quadro abaixo?


País Idioma
Estados Unidos Inglês
Espanha Espanhol
Itália Italiano
Alemanha Alemão



Atividade 8: Brincadeiras indígenas


Organize as palavras e descubra os nomes de algumas brincadeiras das crianças indígenas:
· gavião de Jogo: Jogo do gavião
· pacu do peixe Jogo: Jogo do peixe pacu
· animais Imitação e de pássaros: Imitação de animais e pássaros



Atividade 9: Diagrama dos alimentos indígenas


A variedade de nossa mesa deve muito aos alimentos cultivados pelos índios.
Procure alguns desses alimentos no diagrama abaixo:


A B A C A X I N M L K
A S D F G H J K L P O
L A M A N D I O C A G
Q W E R T Y U I O P O
M I L H O K J U H G F
G T I C A J U U I O P
C D E R T G V F D S D
B A T A T A D O C E F
M J H G F D S E R T A
J A B U T I C A B A N

resposta: BATATA-DOCE , MANDIOCA, MILHO, ABACAXI, CAJU, JABUTICABA



Atividade 10: As tribos indígenas



Vamos ler e cantar a primeira parte da música “Chegança” de Antônio Nóbrega e Wilson Freire.

Sou Pataxó,
sou Xavante e Cariri,
Ianonami, sou Tupi
Guarani, sou Carajá.
Sou Pancaruru.
Carijó, Tupinajé,
Potiguar, sou Caeté,
Ful-ni-ô, Tupinambá
Agora procure os nomes das tribos que começam com a letra indicada: C e T



Atividade 11: Pesquise



· Na sua região ainda existem tribos indígenas? Entreviste pessoas da sua comunidade e tente descobrir quais são e onde vivem.
· Pesquise nomes indígenas que temos em nossa vida hoje e escreva em seu caderno.


Atividade 12: Fazendo Petecas



1. Objetivo: exploração e reconhecimento de diferentes movimentos.
2. Desenvolvimento:


Você vai precisar de
· 1 pedra pequena e chata
· Palha de milho
· Barbante
· Penas coloridas


Modo de fazer: Coloque a pedra sobre um pedaço de palha e enrole. A pedra servirá para dar peso à peteca. Em seguida, vá embrulhando-a em outras palhas, de modo que as pontas fiquem para o mesmo lado. Só pare quando o embrulho tiver quase o tamanho da palma da sua mão.
Amarre as pontas com o barbante. Enfie as penas pelo vão, espalhando-as por igual. Se um lado tiver mais penas do que o outro, a peteca não vai funcionar.


Atividade 13: Cantando e estudando o texto


Professor: utilize para essa atividade a música Todo dia era dia de índio, de Jorge Benjor.
Disponível em http://vagalume.uol.com.br/jorge-ben-jor/curumim-chama-cunhata-que-eu-voucontar-todo-dia-era-dia-de-indio.html


· Marque na música a palavra índio. Quantas vezes ela aparece?
· Que tal desenhar índios de diferentes tipos para enfeitar o cartaz feito por
sua professora com a letra da música?


Atividade 14: Organize fichas


Realize com seu grupo o estudo das diferentes tribos que povoam os Estados do Brasil e organize suas descobertas em fichas, nas quais as crianças poderão consultar sempre que tiverem dúvidas sobre tipo de alimentação, vestuário, usos e costumes dos diferentes povos indígenas.
Sugestão: Xavante, Guarani, Tucano, Caiapó, Ianomâmi, Apinajé, Bororo, Camaiurá, Mundurucu.



Atividade 15: As aldeias


Você sabia que cada tribo constrói a sua aldeia com um desenho diferente?
Os Bororos e os Caiapós organizam sua aldeia de forma circular em torno de uma praça. Já os Xavantes organizam sua aldeia em forma de U, voltadas para um rio. Os Mundurucus e os Carajás organizam suas ocas em fileiras.

Agora que você já sabe como os índios organizam suas casas, represente-as com desenho em seu caderno.



Atividade 16: Os adereços dos índios



Os enfeites dos índios são confeccionados por penas, sementes, palhas, conchas, madeira e até dente e osso de bicho. É isso é feito através de um trabalho manual que os índios aprendem desde criança.


Você quer aprender a fazer um colar de índio? Você vai precisar de:
· Fio de náilon ou fio de silicone
· Agulha
· Miçangas azuis, vermelhas e pretas
· Sementes de frutas

Como fazer:
Corte um pedaço do náilon ou silicone de aproximadamente 70 cm. Passe as contas por ele e amarre as duas pontas. Você pode fazer colares de uma cor só ou misturar as miçangas. Se preferir os de uma cor só monte vários e useos todos juntos.
Para o colar de sementes, escolhas as mais macias, como as de caqui ou melancia. Deixe-as secar no sol. Com ajuda de um adulto, enfie um pedaço do fio de náilon ou silicone na agulha e passe-a pelas sementes com muito cuidado. Finalize atando as pontas com um nó.

Atividade 17: Brinquedo de índio


  • Trace um circulo no papelão seguindo a medida de 10 cm de diâmetro.
  • Recorte-o e faça oito furinhos em volta dele, com a ponta de um lápis ou um furador de papel.
  • No meio do círculo faça dois furinhos. Passe o barbante por eles e amarre as pontas.
  • Agora, é só treinar um pouco o jeito de brincar.
  • Segure o barbante pelas pontas e gire o disco até enrolar todo o fio.
  • Estique o barbante, puxando-o com as duas mãos, e afrouxe em seguida. Vá fazendo isso para manter o disco girando. Quanto mais rápido ele rodar, mais barulho fará.


Fonte: Editora Moderna

Comidas indígenas

Uma forma muito legal de está trabalhando o tema "Dia dos povos indígenas" é trazendo os costumes, receitas e brincadeiras para dentro da sala de aula. Leia a seguir sobre um pouco da história da comida indígenas no Brasil:


Os primeiros indígenas que provaram a comida de branco não gostaram. Dois deles, levados à nau capitânia e recebidos pelo próprio Pedro Álvares Cabral com muito prazer e festa, provaram o pão, peixe cozido, confeito, farteis (“massa de doce mais ou menos delicada, envolta numa capa de massa”, segundo a definição do Dicionário de Morais), mel, figos secos. Não comeram quase nada – é o depoimento da nossa primeira testemunha ocular da história, o Caminha. E, se provavam alguma coisa, logo cuspiam. 
Do vinho, mal provaram e não gostaram. Até a água serviu apenas para um bochecho. Gostaram do arroz e do lacão cozido, frio (fiambre), assim como aprovaram as facas de bom gume e fina ponta que os portugueses usavam como objeto pessoal e inseparável. 
A gente da terra usava como colher, as conchas de mariscos. Não gostaram – de início, pelo menos – foi do açúcar e dos estranhos temperos que fizeram os portugueses navegar, procurando o caminho marítimo para as Índias: cravo e canela, principalmente. Mas gostaram muito da aguardente de uva, assim como os brancos aprovaram a de milho, com a qual os homens da terra se embebedavam, no que eram acompanhados pelos portugueses.
A primeira agricultura européia no Brasil foi baseada no conhecimento prático dos índios, seguindo-lhe os métodos e apenas introduzindo novas plantas e os animais domésticos. Mas a gente da terra não servia para a cozinha do branco, que foi obrigado a valer-se da escrava africana, negra.
“Mostraram-lhes (aos nativos) uma galinha; quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a mão. Depois lhe pegaram, mas como assustados.”
Pero Vaz de Caminha Em carta a El-Rei D. Manuel, Dando notícia da descoberta do Brasil Dos indígenas recebemos, principalmente do índio tupi, dois elementos nativos que passariam a integrar a dieta do brasileiro: a mandioca e o palmito.
  • Farinha de mandioca
Farinha-de-pau, de manic ou manibot - hoje dita mandioca -, era feita ralando-se a raiz que cresce dentro da terra em três ou quatro meses, tornando-se tão grossa quanto a coxa de um homem e longa mais ou menos de 1 pé e meio. Depois de arrancá-la, secavam-na ao fogo ou ralavam-na, ainda fresca, numa prancha de madeira cravejada de pedrinhas pontudas, reduzindo-a a uma farinha alva, empapada, que ia para um recipiente comprido, de palha trançada - tipiti -, para escorrer e secar. O que escorre é um veneno mortal, por culpa do ácido cianídrico, que o sol faz desaparecer em dois ou três dias, deixando a manipueira livre de perigo. O resultado é o tucupi, ingrediente essencial de um dos mais típicos pratos da cozinha brasileira, o pato ao tucupi - embora aqui não houvesse patos, na época da colonização.
  • Tipiti

Alimento pobre, saboroso e facilmente digerível - principalmente quando fresco -, essa farinha não serve para fazer pão, mas é perfeita para a farofa, beijus, pirões, sopas e mingaus. A gente da terra fazia com ela um mingau grosso, ou comia-a pura mesmo, pegando-a com quatro dedos na vasilha e atirando-a de longe a boca, com tal engenho e arte que não perdia um só farelo. E os brancos, tentando imitar - confessa Jean de Lery, francês, e que veio para o Brasil com o Monsenhor de Villa Ganhão (como rezam os documentos) -, sujavam o rosto, as ventas e bochechas e barbas. As mulheres daqui faziam também grandes bolas com a massa de aypi ( a mandioca mansa, sem veneno), que espremiam entre as mãos. O caldo cor de leite era colhido em vasilhas de barro e exposto ao sol.
O calor condensava e coagulava a beberragem, como coalhada. Cozinhando no fogo, é um bom alimento. O aipim não serve para a farinha, mas assado na brasa torna-se brilhante como a castanha assada ao borralho, e o gosto é parecido. Servido com mel silvestre (o mesmo que se fazia com a batata-doce e o cará), resultava em um prato que portuguêses e franceses reconheceram como delicioso. O estadunidense John Casper Branner queria exportar a farofa para o mundo.
  • Beiju ou Biju
Bolo feito de massa de tapioca ou de mandioca muito fina, enrolada em forma cilíndrica. Característico da alimentação indígena, o beiju foi recriado pelo portugueses, que acrescentaram açúcar e condimentos diversos à massa, e pelos negros, que o enriqueceram molhando no leite de coco.
  • Pirão
Prato de origem indígena, muito popular em todo o Brasil, constituído de papa grossa de farinha de mandioca misturada em água ou em caldo. É muito utilizado no acompanhamento de peixes.
Pipoca
Do tupi pi'poka, estalando a pele. O milho, que entre outras coisas permite a pipoca, de quem Debret, o pintor que veio fundar nossa primeira Escola de Belas Artes, disse que era a maior contribuição do brasileiro à cozinha mundial. (Sua receita, copiada dos selvagens: jogar o milho verde com sal no borralho e depois soprar as cinzas).
  • Tapioca
Doce de origem indígena feito com a fécula da mandioca, espécie de beiju recheado com coco ralado. Tanto o recheio quanto o adoçante foram introduzidos pelos portugueses.
Cauim: Para beber, as mulheres cuidavam de mascar a mandioca, esmagando-a com os molares e enrolando-a com a língua no céu da boca. É como mascar tabaco, mastigando bem e com bastante saliva, cuspindo tudo num pote, até que esteja cheio. E eram só as virgens que tinham a honra, porque as outras estragariam tudo. A mesma coisa faziam com acaiá, pacoba, milho, ananás, bata-doce, jenipapo, caju e outras qualidades. O resultado, dito cauim, é uma bebida nutritiva e inebriante, de gosto ácido e muito semelhante ao soro de leite, que os portugueses não podiam suportar pela lembrança do cuspe. Preferiam beber o vinho, esquecidos das uvas pisadas com os pés.
Entre outras coisas, a gente da terra nos ensinou a beber guaraná e mate, deixando-nos ainda toda a herança dos mingaus e pirôes. Sem conhecer o trigo, sem grande variedade de verduras e legumes, mesmo assim a gente era bem alimentada, principalmente porque o milho (avati) e as frutas completavam muito bem a mesa farta de carnes e de frutos do mar. E mesmo de verdes comiam alguma coisa, como o broto da própria mandioca (com o que se faz a maniçoba, um dos bons pratos da cozinha baiana).
  • Fontes:

  1. Sociedade e Cultura – Grande Enciclopédia Larousse Cultural - São Paulo: Nova Cultural, 1995. Folclore Brasileiro / Nilza B. Megale- Petrópolis: Vozes, 1999.
  2. A Cozinha Brasileira - São Paulo: Circulo do Livro S.A. (Edição integral Revista Cláudia - Editora Abril Ltda).