quarta-feira, 17 de julho de 2013

Brincando de calcular e pintar

As crianças estão de recesso e você não sabe o mais o que fazer com elas? Olha aí uma atividade que as crianças gostarão de fazer e melhor: vão relembrar o que aprenderam na escola.








Adição - atividades - parte 1

Seguem algumas atividades para trabalhar adição com as crianças. Para ver em tamanho real clique nas imagens.








terça-feira, 16 de julho de 2013

Roleta do desafio matemático


DIA DOS PAIS - cartão


Clique na imagem para ver em tamanho normal.

Cartão de incentivo

Olha que cartão legal! Esse cartão é uma boa ideia para fazer com nossos alunos.


                                                                       molde


Confiram no site como fazer esse lindo cartão de scrap!



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Cartão carrinho - DIA DOS PAIS

O USO DE JOGOS NA SALA DE AULA

JOGO: A LINGUAGEM DA CRIANÇA

Giselle Farias


O desenvolvimento da criança acontece através do lúdico. Ela precisa brincar para crescer, precisa do jogo como fora de equilibração com o mundo.
Sua maneira de assimilar (transforma o meio para que este adapte às suas necessidades) e de acomodar (mudar a si mesma para adaptar-se ao meio) deverá ser sempre através do jogo.
As brincadeiras e os jogos tornam-se recursos didáticos de grande aplicação e valor no processo de ensino-aprendizagem.
Para Piaget, os jogos tornam-se mais significativos à medida que a criança se desenvolve, pois a partir da livre manipulação de materiais diversos, ela passa a construir objetos, reiventar coisas.
A atividade lúdica, na busca de novos conhecimentos, exige ao educando uma ação ativa, indagadora, reflexiva, desvendadora, socializadora, criativa, relações estas que constituem a essência psicogenética da educação lúdica (evolução psíquica e genética da criança através do jogo), em total oposição à passividade, submissão.
O jogo representa sempre uma situação-problema a ser resolvida pela criança, e a solução deve ser construída por ela mesma. De forma criadora e inteligente.


Jogos e games

Hoje, o debate sobre a função do jogo no desenvolvimento infantil remete à transformação dos espaços e dos objetos de lazer. Com a crescente urbanização e as mudanças na dinâmica familiar, a educação pré-escolar não ocorre apenas em casa e na vizinhança, mas é realizada coletivamente na creche, nas escolas maternais e jardins-de-infância.
Os brinquedos – reprodução em miniatura dos artefatos produzidos pela sociedade tecnológica – acompanham a sofisticação de seus modelos. Carrinhos, bonecas e panelinhas ganham luzes, som e movimento; cubos de madeira são substituídos por peças plásticas de encaixe. A indústria bélica se faz mais presente, munido os novos heróis robotizados com raios destruidores e aeronaves preparadas para combates espaciais.
A eficiência tecnológica se volta cada vez mais para a fabricação de games que simulam situações de impasse: cabe ao jogador, quase sempre solitariamente, escolher uma alternativa e agir rápido.

O valor e o papel do jogo

Sob perspectiva sociointeracionista – baseada em Margareth Mead, Jacob Moreno, Henri Wallon, Lev Vygotsky e Jean Piaget - , podemos dizer que o desenvolvimento humano não decorre de ação isolada de fatores genéticos, nem apenas de fatores ambientais, que agem sobre o organismo controlando seu comportamento, mas das trocas que estabelecem durante toda a vida entre indivíduos e meio.
O jogo, segundo vários autores, simula essas relações, por isso tem um papel fundamental no desenvolvimento da criança.
Segundo Mead, nos chamados jogos livres a criança brinca de ser vários personagens, representados, representando freqüentemente os papéis suplementares numa mesma situação – atua ao mesmo tempo como comprador e vendedor. Assim, aprende a desempenhar o papel do outro, a reagir a suas próprias ações como o outro o faria.
Para Moreno, criador do psicodrama, a criança cresce representando, assumido e desempenhando diferentes papéis, reais ou irreais – estes últimos vividos em situações de faz-de-conta, nos quais ela pode visualizar a estrutura interativa dos papéis sociais e as ideologias que os governam. É nas experiências pessoais com os parceiros que se dá a construção desses papéis.
Wallon coloca o jogo como uma forma de organizar o acaso, de superar repetições. No jogo a criança manifesta suas disponibilidades funcionais de modo efusivo e apaixonado, e experimenta diversas possibilidades de ação.
Vygotsky, por sua vez, destaca que no jogo a criança encena a realidade utilizando regras de comportamento socialmente constituídas. Nessa situação, os objetos perdem sua força determinadora sobre o comportamento da criança; ela passa a agir independentemente daquilo que vê. Desse modo, está lidando com uma situação imaginária na qual novos significados são associados aos objetos.
Para Piaget (1981), o jogo representa a predominância da assimilação sobre a acomodação. É uma transposição simbólica que sujeita as coisas à atividade da criança sem limitações. Assim como a imitação, o desenho e a linguagem contribui para a construção da representação pela criança, constituindo atividade essencial nessa fase.
O jogo – ou brincadeira – facilita a apreensão da realidade e é muito mais um processo do que um produto. Por meio dele a criança percebe como se dão as relações humanas, explora e desenvolve noções sobre o mundo físico, estabelecendo novas cadeias de significados, e amplia sua percepção do real.
Por ser essencialmente dinâmico, o jogo permite comportamentos espontâneos e improvisados, uma vez que os padrões de desempenho e as normas podem ser criados pelos participantes. Há liberdade para a tomada de decisões, e a direção que o jogo assume é determinada pelas crianças considerando o grupo e o contexto.
Na escola tradicional, os jogos são pouco utilizados como estratégia, caracterizando uma cisão entre o lúdico e o pedagógico motivado pela acomodação dos educadores e pelo desconhecimento da importância do jogo no desenvolvimento infantil.

Evolução do jogo

De acordo com sua função predominante, os jogos se classificam em funcionais ou de exercício; jogos simbólicos; de aquisição; de construção; e de regras.

Jogos funcionais

Também chamados de jogos de exercício, os jogos funcionais são marcados pelo caráter exploratório, realizados com o próprio corpo – mexer as mãos, balançar a cabeça ritmadamente, passar objetos de uma mão para outra. Esses jogos exploram ritmo, cadência, força, limitações, assim como os efeitos que os atos produzem no ambiente.
Esses jogos iniciais são movimentos simples, que a criança repete por prazer, sem nenhuma intenção de representação, e evoluem para atos mais complexos, como encher e esvaziar um balde de areia ou manipular massinha e nomear o objeto que ela produziu sem querer – de repente olha para o bloco e acha que parece um sorvete: “Olha o meu sorvete!”. Só com o tempo irá estabelecer o objetivo da brincadeira: “Agora, eu vou fazer sorvete de uva”.

Jogos simbólicos

A partir dos 2 anos, mais ou menos, as atividades lúdicas da criança se convertem numa transposição fantasiosa do mundo real: o jogo simbólico.
Os jogos funcionais ficam em segundo plano, e ganham mais importância as imitações – desde as mais simples até as mais complexas, baseadas na construção de roteiros para a representação individual ou coletiva de papéis.
A criança transforma objetos em símbolos – uma caixa de sapatos é o carro, o carro é o avião – e os utiliza para desempenhar papéis (mãe, médico, professor).
Aqui, a realidade pode ser transformada conforme o desejo da criança. Enquanto brinca de casinha, refaz a própria vida, revivendo prazeres, conflitos e necessidades não-satisfeitas na situação familiar. Para Piaget, o jogo simbólico funciona como catarse durante a primeira infância e ajuda a criança estabelecer ou manter o equilíbrio afetivo.
Assim, até aproximadamente os 4 anos a forte carga projetiva do jogo permite-nos obter importantes informações sobre a criança e sua relação com o mundo. Vejamos alguns exemplos, classificando os jogos simbólicos de acordo com a projeção envolvida.

· Combinações simples

Sofia conversa com um pedaço de madeira: “Tá bom, eu vou te dar comida”. Nesse caso, a criança está usando um objeto como apoio para sua fala: a madeira é a própria criança queixando-se de fome.

· Combinações compensatórias

Proibido de subir a escada usada pelo pedreiro, Marcelo cria um personagem que subirá a escada por ele. É o modo de enfrentar uma situação de frustração, medo e ansiedade usando a fantasia.

· Combinações liquidantes

Daniela, ao cair e se machucar, retoma a fala do adulto e diz para si mesma: “não foi nada... não chora.. não doeu” ,para encerrar logo a sensação de desprazer. Outra maneira de fazer isso é repetir a cena desagradável, na tentativa de se equilibrar e eliminar a sensação de desprazer.

· Combinações simbólicas antecipatórias

Lucas presencia um assalto ao supermercado (situação real) e conta aos amigos que seu pai pegou o ladrão e bateu nele até sangrar (situação imaginária). Quando faz isso, inventando um final exagerado, a criança está tentando entender melhor a violência envolvida no acontecimento e a importância do pai como protetor.

· Combinações simbólicas ordenadas

Brincar de preparar batizados, aniversários e dramatizações implica ordenação, arrumação, organização e seqüência. Na verdade, nesse caso a organização do jogo é o próprio jogo – uma tentativa de organizar a realidade. Para organizar uma lojinha, por exemplo, é preciso pensar nas mercadorias, prateleiras, bancas de venda e até dinheiro.
Tudo preparado é hora de definir espaços e papéis, num ajuste coletivo de necessidades.

Jogos de aquisição

Em alguns momentos, a criança se dedica a observar, escutar, tentando compreender objetos, pessoas, uma história, uma canção.
Esse reforço concentrado para captar a totalidade do objeto observado é chamado de jogo de aquisição. Para o adulto, a criança parece estar ausente, sem participar do que ocorre à sua volta. Na realidade, contudo, ela está trabalhando intensamente os significados que a cercam.

Jogos de construção

Reunir, combinar, modificar e transformar objetos são maneiras de conhecê-los. O mesmo percurso é feito inúmeras vezes pela criança: ela monta e desmonta fileiras de objetos, procura organizá-los, para construir objetos. É sua forma de atuar sobre a realidade, conhecendo-a para modificá-la.

Jogos de regras

A regra surge da necessidade de jogar com alguém, da intenção de partilhar experiências, por isso implica relação com outra pessoa. Envolve, portanto, conteúdos e ações preestabelecidas que regularão a atividade.
Até os 4 anos, aproximadamente, a criança continua jogando sozinha, embora já tenha acesso a regras coletivas que regulamentam determinadas ação. Não há espaço para competição, não é necessário ganhar de ninguém. Muitas vezes, as crianças se reúnem e ficam brincando sozinhas, todas com o mesmo jogo, mas cada qual à sua maneira e com seu próprio material.
Quando começam a partilhar o jogo, porém, surge a necessidade de estabelecer um controle mútuo das ações, unificarem as regras. Aos poucos, os procedimentos passam a ser minuciosamente definidos, e em geral a criança segue as regras estabelecidas pelo grupo.
Em algumas atividades infantis (amarelinha, queimada, bolinhas de gude), as regras já existem e são incorporadas pelo grupo. Às vezes, porém, ocorre o inverso – as regras espontâneas são definidas por uma criança ou por um grupo pequeno e são socializadas no grupo maior: “Ninguém pode levar pneu para o pátio”, “Quem derrubar o boliche azul perde ponto”. São regras coletivas que coordenam as ações individuais.
Quanto à consciência que as crianças têm das regras, Piaget caracteriza três estágios:

· A regra não é coercitiva. É suportada como interessante, não como obrigatória.
· A regra tem um caráter divino. É imutável, pois emana do mundo adulto das crianças mais velhas. Qualquer tentativa de mudança é considerada pelos menores como uma transgressão imperdoável.
· A regra pode ser alterada. Num exercício do conceito de legalidade, a criança agora admite a mudança das regras do jogo desde que haja consentimento de todos os participantes. A regra agora é concebida, portanto, como produto das relações sociais.
O professor só observa?
Por não conhecerem com profundidades todos os aspectos envolvidos nas brincadeiras infantis, alguns educadores da pré-escola fazem um uso equivocado dos jogos simbólicos. Às vezes, criam uma metodologia baseada na estrita dependência da orientação do professor, com o objetivo de “tirar o máximo proveito dos jogos”, ou, então fazem o oposto: deixam a criança brincar como quiser, de acordo com suas necessidades, como se a brincadeira não precisasse de aportes culturais. Com essa concepção espontaneísta, o professor abdica de seu papel na interação e interlocução com o aluno, deixando de ser parceiro no processo de desenvolvimento cognitivo.
A ação pedagógica do professor consiste, ao contrário, em criar condições para o aluno explorar os recursos de que dispõe e orientá-lo nesse trabalho. Para isso, será necessário:

· Oferecer um ambiente adequado e facilitar a criação de situações que permitam ao aluno elaborar suas frustrações;
· Apresentar materiais variados, que possam ser combinados de diferentes formas;
· Explorar, ao máximo, situações como excursões e passeios, chamando a atenção para os papéis sociais (profissões);
· Promover a autonomia dos alunos e ajudá-los a compreender qual o papel das regras no jogo social; isso requer espaço e mecanismos para discussão.

Como trabalhar com jogos

Em primeiro lugar, o educador deve assumir que é sua responsabilidade garantir o tempo e o espaço para brincar. Como diz Machado, brincar tem hora, sim, e inserir essa temporalidade é dever do adulto. A rotina diária não é neutra e o modo como o tempo é ocupado na sala de aula diz muito sobre as concepções de ensino, aprendizagem, aluno, professor e conhecimento.
Também é incumbência do educador lúdico a adequada seleção de atividades, pois esse gesto evoca a intencionalidade de seu fazer pedagógico. Os critérios para a seleção vão desde os objetivos que o professor tem em mente para a realização daquela atividade – objetivos esses que nunca devem ser impermeáveis ao inesperado que surge quando se trata de jogar – até sua adequação espacial e temporal.
É preciso responder às seguintes questões quando se pensa em jogar em sala de aula: Estes jogos são jogos para jogar em espaço fechado ou aberto? Que adaptações são necessárias e possíveis no caso de jogar em um espaço diferente do ideal? O espaço disponível é seguro para a faixa etária dos alunos? Qual o número necessário de participantes? Se o número recomendado é inferior ao existente, o que fazer com os alunos que restaram?
É preciso, ainda, considerar o material necessário, providenciando- o com antecedência ou engajando os alunos na busca de soluções à falta. É surpreendente como um jogo nunca é abandonado por falta de material, se os alunos estão entusiasmados: sempre surge uma solução, freqüentemente mais interessante do que se o material estivesse efetivamente disponível.
Outro aspecto a considerar na escolha de jogos é a adequação cognitiva, social e psicomotora, que nos leva a querer saber: Os alunos compreendem o jogo? As exigências em termos de regras e tarefas implicadas são compatíveis com o nível de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos?
No entanto, mesmo que um jogo seja selecionado a partir desses cuidados, ainda é possível favorecer alguns jogadores em detrimento de outros, desrespeitando o princípio da condição de igualdade inicial que deve caracterizar todos os jogadores. Nesse caso, cabe ao professor propor novos jogos ou jogadas que possam vir a favorecer aqueles que ficaram numa posição desfavorável.
A apresentação das regras costuma ser um dos momentos críticos na aula lúdica, já que muitos professores não admitem começar o jogo sem que todos o tenham entendido. Desprezam, assim, que o caminho se faz ao andar e que, após apresentação sintética de algumas regras básicas, o próprio curso do jogo encarregar-se-á de tornar necessária a atenção e a compreensão das regras seguintes. Ao longo do jogo, o professor retoma-as, pedindo que recordem as combinações e deduzam as necessidades imanentes a ele. É fundamental deixar um bom espaço de manobra para a solução de problemas, pois isto confere aos jogadores um papel mais ativo, estimulando-os, por conseguinte, a permanecer jogando, qualificando seu envolvimento na tarefa.
Para que esse momento seja aproveitado ao máximo, é importante que o professor se prepare e prepare a turma, conheça os jogos com que irá trabalhar e oriente a classe para se organizar em grupos. A fim de auxiliar no desenvolvimento dos jogos é importante o professor dividir em três momentos pedagógicos: antes (planejamento), durante (a atividade em si) e depois (avaliação).

Antes

O planejamento é fundamental no trabalho do professor, momento em que traça suas metas, reflete sobre o conteúdo e organiza a metodologia. Nessa etapa é importante os principais pontos:
1. Conhecer o jogo: escolha um parceiro (outro professor ou outra pessoa disponível), leia atentamente as regras, manuseie o material e jogue uma partida. É fundamental que o professor domine o instrumento didático que irá utilizar em sala de aula. Conhecendo cada jogo antes de apresentá-lo à classe, poderá concentrar-se melhor na observação dos alunos jogando e captando informações importantes quanto às habilidades e dificuldades deles.
2. Organizar o ambiente escolar: é preciso prever tempo, material e dinâmica.
· Tempo: prever na rotina semanal o melhor momento do dia, a freqüência e a duração com que trabalhará com jogos em sala de aula.
· Espaço: o lugar em que os jogos serão desenvolvidos também tem grande importância e pode contribuir ou dificultar a organização das crianças. É conveniente que seja um local plano, limpo e sem materiais.
· Material: é importante pensar na organização e conservação do material, na medida em que cada jogo poderá ser utilizado várias vezes. Recomenda-se guardar em caixas decoradas ou envelopes.
· Dinâmica: há basicamente dois momentos do trabalho com jogos em sala de aula. O primeiro é o da apresentação do jogo à turma: explique as regras e converse sobre as possíveis dúvidas. E o segundo é o jogar propriamente dito. Ao professor cabe avaliar a melhor maneira de dividir os grupos em cada situação.

Durante

Nas primeiras vezes em que as crianças jogarem, o professor é certamente bastante requisitado para esclarecer dúvidas e intervir em conflitos. Aos poucos é importante que os alunos se apropriem das regras e aprendam a se organizar e gerir a própria atividade, possibilitando ao professor assumir outras funções como:
1. Juiz: as crianças sempre esperam do adulto e coordenador do grupo arbitrar em caso de dúvida ou conflito. E o professor deve sempre lembra aos alunos que releiam ou relembrem as regras ou proponha que discutam e tome uma decisão em grupo.
2. Jogador: às vezes, algumas crianças precisam de um apoio maior e uma boa forma de ajudá-las a compreender as regras é jogando com elas.
3. Observador: observar o que precisa ser melhorado, as dificuldades dos alunos, etc.
Intervenção: Enquanto os alunos jogam é de que haja o mínimo de interferência possível por parte do professor. A discussão deve ser deixada para outro momento. Se as regras estão claras e as crianças envolvidas, é porque cada um está dando o máximo de si.

Depois

Passado o momento do jogo, é hora de avaliar essa situação didática, rever o caminho trilhado, fazer alterações, propor tarefas e situações-problema com o objetivo de enriquecer e sistematizar aquilo que foi vivenciado na brincadeira.

Bibliografia
Didática de pré-escola: vida criança: brincar e aprender. Aroeira, Maria Luísa C.; Soares, Inês B.; Mendes, Rosa Emília de A. – São Paulo: FTD, 1996.
•TÂNIA RAMOS FORTUNA. Jogo em aula: Recurso permite repensar as relações de ensino-aprendizagem. Revista do professor. Porto Alegre: Editora CPOEC. jul./set 2003
Matemática não dói. Disponível em: < http://www.eduquenet.net/jogosmatematicos.htm> Reportagem extraída do Jornal "Estado de Minas" de 05 de abril de 2003 - Caderno Gurilândia. Acesso: [30/06/2008]

DEVER DE CASA


O nome muda conforme a região do Brasil: lição em São Paulo, dever no Rio de Janeiro, tema no Rio Grande do Sul, aqui em Brasília geralmente chamamos de dever de casa, mas existem algumas escolas no Brasil que estão adotando até o nome “prazer de casa”. Mas um ponto todos concordam: a tarefa que o professor dá para seus alunos fazerem em casa é, sim, uma importante ferramenta de aprendizagem, capaz de dar ao educador instrumentos para medir a evolução de cada um deles ao longo do ano.
A importância e o impacto positivo do dever de casa no desempenho escolar são conhecidos há bastante tempo por alunos, famílias, professores e gestores de Educação. A análise realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira com base nos resultados do Sistema Nacional de Educação Básica mostra que 43,2% dos estudantes que apresentaram os piores resultados não têm rotina de estudos fora da escola.
Você já pensou por que dá lição de casa aos seus alunos? Muitas vezes o “para casa” é passado à classe como uma tradição escolar, sem considerar se é útil ou não para o aprendizado.
Portanto, a questão não é apenas passar ou não passar dever de casa. A verdadeira chave do sucesso é definir estratégias capazes de fazer a diferença e garantir que a garotada efetivamente consolide os conteúdos apresentados em classe e avance na aprendizagem.
A quantidade de lição de casa preocupa os professores e também os familiares. Afinal, quanto tempo o aluno deve dedicar aos estudos depois que volta da escola? Todos têm que compreender que o mais importante que a quantidade de lição é sua qualidade e o sentido que faz para o aluno. A quantidade e o tipo de dever de casa devem ser determinados pelo professor, de acordo com seu projeto e com o nível de seus alunos.
Mas muitos alunos ficam desinteressados em realizar as tarefas que vão para casa, pois precisam abrir mão de parte do tempo livre para cumpri-las. Confira a seguir algumas formas (testadas e aprovadas) de fazer a turma avançar e mostra-se mais interessada em realizar o dever de casa:


Planejar tarefas desafiadoras

Lições que repetem exercícios dados em classe ou que tratam de matéria ainda não explicada pelo professor desmotivam o aluno.
O dever de casa deve ser pensado desde o planejamento da aula. Tenha em mente o tempo gasto com o dever anterior e as dificuldades relatadas. Assim você não sobrecarrega a turma nem passa tarefas complicadas demais.
Prender a atenção das crianças é importante para estabelecer uma rotina de estudos em casa. A tarefa não é fácil, mas é extremamente necessária e o ponto de partida para isso é o planejamento.
Uma boa dica é misturar os interesses dos próprios estudantes com os conteúdos curriculares que devem ser trabalhados (entra aí os projetos pedagógicos, onde o professor pode combinar os interesses dos alunos com os conteúdos).
Antes de entrar na sala de aula, os conteúdos pedagógicos e as estratégias que serão utilizadas no processo de ensino e aprendizagem e as tarefas extra-classe que darão apoio ao trabalho devem ser pensados e analisados. No dia-a-dia não existe espaço para a improvisação. Do contrário, o que acontece é que os exercícios se tornam repetitivos e maçantes. Atividades pensadas com antecedência são muito mais proveitosas do que propor qualquer atividade simplesmente para ocupar a turma em casa.


Explicação

A hora de passar a tarefa é tão importante quanto qualquer outro momento da aula. Nunca deixe para determinar o que deverá ser feito em casa nos últimos minutos, quando os alunos já estão na expectativa de ir para casa.
A estratégia pode variar de acordo com o conteúdo. Se o tema é difícil, leia o enunciado e proponha hipóteses para a resolução do exercício. Peça sugestões em voz alta e guie a discussão ainda na classe. Mas é fundamental que o professor dê toda a explicação necessária para que o aluno possa realizar as atividades com sucesso.
Quando eles saem da classe sabendo o que deve ser feito, não necessitam de ajuda.


Propor pesquisas que envolvam análise


Lição de casa boa, dizem os especialistas, é a que coloca em ação uma série de habilidades básicas: ler e escrever, interpretar e analisar dados, comparar e sintetizar informações, pesquisar e resolver problemas. Mas é preciso abordar esses aspectos primeiramente em sala de aula.
Muitos professores trocam exercícios do livro didático por pesquisas, pensando estar propondo uma tarefa de casa melhor. Esquecem-se, porém, de ensinar o aluno a executá-la. Antes de propor pesquisas como dever de casa, deve-se fechar o foco, delimitar os temas e recorrer às problematizações como uma estratégia metodológica.
Tão importante quanto à definição do tema do estudo é ajudar a garotada a pensar – com pesquisas. Mas lembre-se que devem ser pesquisas simples e o professor tem que apresentar os melhores sites, textos, livros, revistas e outros recursos onde o aluno possa encontrar o assunto solicitado. Ao dar as boas fontes de estudo todos ficam sabendo que a professora domina bem o tema e por isso evitam copiar tudo, mas fazem uma análise do que é realmente importante. É essencial orientar sobre onde encontrar informação, pois sem isso, a pesquisa não existe, o aluno se perde na internet, acaba copiando tudo e não é capaz de analisar o que encontrou.


Orientar os pais a como agir em casa



“Devo corrigir as tarefas? Como ajudar em temas que eu desconheço? Escola boa é a que passa muita lição?” A maioria dos pais se faz as mesmas questões. Por isso é fundamental orientar os alunos (nos primeiros dias de aula) e familiares (na reunião de pais e mestres, de preferência na 1ª reunião do ano letivo):

* Escolher local apropriado, livre de estímulos externos intensos (como mesa perto de janela, pessoas conversando em volta, barulho de crianças brincando, TV e/ou rádio ligados, etc.), que tenha boa iluminação, ventilação e mobiliário adequados;
* Colocar em cima da mesa somente o material necessário para a execução das tarefas (lápis, borracha, caderno e/ou livro). "O excesso de materiais pode desviar a atenção da criança, que começa a brincar com eles ao invés de realizar a tarefa";
* Iniciar o dever pelas matérias que a criança tem mais dificuldade, deixando as mais fáceis e lúdicas para o final, quando ela tende a estar mais cansada;
* Inicialmente, deixar que a criança faça sozinha o dever, lendo inclusive o enunciado (caso ela já esteja alfabetizada). Caso ela tenha dificuldade, orientá-la na leitura levando-a a interpretar o que se pede (não ler para ela). Se ela não compreender o que está sendo pedido conduzi-la, através de linguagem mais simplificada, à compreensão.
* Exigir que a garotada faça as tarefas solicitadas a cada dia;
* Os pais não devem fazer a tarefa pelos filhos;
* Cabe aos pais incentivar seus filhos a buscar a solução para as questões que tenham dúvida, nos livros didáticos ou em enciclopédias;
* Deixe claro que o trabalho escolar é entre seu filho e seu professor;
* Ampliar a oferta de leitura - Hábito de leitura é fundamental para o dever de casa, para o sucesso escolar e futuramente profissional do estudante. Verificar em casa como anda o hábito de leitura pode ajudar o estudante nas tarefas de casa. Assinar um jornal, uma revista, ir à livraria, à biblioteca, gibi, filme com legenda, não importa qual será, o importante é ler.
* Acompanhar as dúvidas, sem corrigir tudo (esse papel é do professor, certo?)
* Se o estudante não conseguir fazer a tarefa, no entanto, o professor deve ser informado (os pais devem deixar bem claro o motivo e quais foram as questões). Agora quando o aluno é capaz e não faz a lição, cabe aos pais avisar a seu filho de que ele sofrerá as conseqüências na escola. O aluno vai perceber que, quando as lições são retomadas na sala, ele não tem condições de participar. E o professor deve ficar bem atento a isso e sempre está informando aos pais que seu filho não está realizando as atividades, com isso os responsáveis estarão cientes que como o filho não realiza as tarefas de casa poderá um rendimento inferior ao esperado.

ATENÇÃO

O dever de casa deverá sempre ser prazeroso para a criança e deve ser visto por ela como um compromisso a ser cumprido. Não se deve premiá-la porque fez o dever, pois isso é obrigação, e nem brigar, pois o dever de casa não deve se transformar em um momento de conflito entre a criança e o adulto. Elogios são sempre bem-vindos e estimulam a motivação da criança.
E os pais não devem se preocupar com a quantidade de atividades que vão para casa e sim com a qualidade e os professores devem sempre analisar com cautela se o que está sendo enviado está dentro dos seus objetivos. Não adianta o professor enviar muitas páginas de uma atividade que já vem sido trabalhada, pois perde a qualidade do seu trabalho e sobrecarrega seus alunos. É mais eficaz o professor enviar uma ou duas páginas que tenham uma boa proposta de sistematização, pois os alunos fazem todas as questões, não ficam cansados e provavelmente terão um rendimento melhor.
Além disso, outras questões contam na hora de garantir o sucesso da empreitada. Crianças que não têm espaço físico em casa para acomodar o material escolar e se dedicar ao estudo certamente terão dificuldades para cumprir a tarefa.
Os professores no início do ano letivo deve reservar um momento da aula para discutir com a turma como deve ser feita a tarefa de casa, pois a função do professor é ajudar o aluno a refletir.


Corrigir sempre e sem demora

Não basta dizer ao aluno se ele acertou ou errou um exercício. Muito menos dar uma devolutiva apenas em forma de nota. Só faz sentido propor uma lição de casa se houver um ou mais objetivos a atingir. E isso precisa ficar muito claro para o aluno. Não dar retorno é o pior que o professor pode fazer. Por isso, corrigir a atividade é a melhor forma de mostrar isso ao estudante. Assim, você também percebe a que pontos cada criança precisa se dedicar mais.
A hora da correção é um momento dinâmico de aprendizagem. O aluno revela suas conquistas ou descobre a resposta para suas dúvidas com o professor ou com os colegas
O professor mesmo pode fazer essa correção – ou deixar a tarefa para a própria turma, em sala de aula. Esse é o maior nó da lição de casa. Tenha em mente que é essencial dar algum tipo de retorno aos alunos. Do contrário, não dê a lição. Alguns modos de corrigi-la estão listados a seguir:

Em duplas
Selecione as duplas ou deixe os estudantes escolherem o parceiro. Evite colocar um muito avançado com outro com muitas dificuldades, ou parceiros indisciplinados juntos. Eles devem trocar impressões sobre as estratégias utilizadas – isso faz ver que há várias soluções possíveis. Depois você pode corrigir dupla por dupla ou dar uma explicação coletiva.

Em grupo

O ideal é montar grupos de cinco alunos. Libere-os para discutir todas as estratégias utilizadas. Depois faça a correção no quadro, sempre incentivando os comentários e deixando-os irem ao quadro para resolver as questões – assim eles criam o hábito de defender suas estratégias.

Coletiva
Escreva o exercício no quadro e corrija com a turma, é muito importante deixar que todos venham ao quadro, pois com isso é mais fácil perceber quem está com dúvida, qual foi sua estratégia na resolução daquela questão – isso dá autonomia na correção dos trabalhos e mostra a importância de respeitar os colegas. E sempre incentive os tímidos a participarem!

Individual

Os especialistas dizem que essa é a forma menos adequada de trabalhar. Se precisar utilizá-la, faça comentários, observações e novas perguntas para instigar os alunos a fazer a lição novamente ou avançar para outros tópicos. Se não puder dar retorno, é melhor não propor lição nenhuma.
Em qualquer uma das opções apresentadas é fundamental que o professor olhe os cadernos, folhas avulsas ou livros para verificar se a correção está correta, se há erros gramaticais, de concordância ou de ortografia. Ao corrigir tudo com atenção, o professor mostra que valoriza a produção de cada um e está, de fato, comprometido com o avanço da turma toda, pois quando o aluno recebe o sua atividade com um visto e ponto final isso desmotiva-o e leva ao desânimo.
Todo professor deve ter em mente que o dever de casa tem vários objetivos. O principal é ensinar a criança a trabalhar sozinha e criar um vínculo agradável com os estudos, dar-lhe autonomia para buscar o conhecimento por conta própria. Além disso, ele serve a objetivos mais imediatos, como resolver questões específicas ligadas aos conteúdos de cada etapa escolar ou antecipar algo que ainda será trabalhado em sala, como se fosse um desafio. Nesse caso, o importante é dosar o grau de dificuldade proposto para não espantar ninguém.
“O dever de casa é também um “termômetro” da relação que o estudante tem com a escola, pois permite perceber se está sintonizado com as regras da instituição e a forma de aprender, o que permite estimular essa harmonia”, afirma Denise Trento Souza, professora da USP. Não há consenso entre os especialistas se é bom ou ruim passar dever de casa todos os dias, mas é certo que ele não deve ocupar tempo demais, ou seja, a lição de casa tem o objetivo específico de sistematizar os conteúdos que foram apresentados na aula.



Bibliografia
CARVALHO, M. E. P. & BURITY, M. H. Dever de casa: visões de mães e professoras.
XXVIII Reunião Anual da Anped, Caxambu/MG, out. 2005. Disponível na Internet:
< http://www.anped.org.br/28/textos/gt14/gt141575int.rtf > acesso: [24/05/2008]
FACCIO, Liane & GUIMARÃES, Arthur. Viva a lição de casa.Revista Nova Escola. Ano XVII nº 162 . São Paulo: Edit. Abril, maio de 2003.
PELLEGRINI, Denise. Oba, lição de casa! Revista Nova Escola. São Paulo: Editora Abril, maio de 1999.
PINTO, Deca.4 tarefas do professor. Revista Nova Escola. Ano XXIII nº 210. São Paulo: Editora Abril, março de 2008.

sábado, 13 de julho de 2013

Trabalhando valores humanos - sugestões de atividades

  • Expor o projeto e explicar como será trabalhado durante o ano letivo, através da dinâmica do jogo das virtudes.
  • Montar a escada dos valores para cada turma envolvida.
  • Assistir a fita de vídeo Na era do gelo. Um filme que aborda muito bem a amizade, o companheirismo, a honestidade e a ajuda ao próximo.
  • Leitura de textos informativos e fábulas envolvendo os valores trabalhados.
  • Atividades referentes ao temas trabalhados, como: cruzadinhas, desenhos, produções textuais, interpretações, etc.
  • Avaliar semanalmente a evolução do projeto com as turmas, verificar se houve progressos, se não houve, quais os motivos.
  • Avaliação semanal do projeto pelos professores envolvidos, supervisão e orientação, tomando as medidas cabíveis para o sucesso do projeto.
  • Utilizar-se de música ambiente nas atividades.
  • Realizar dinâmicas, trabalhando reflexão e conscientização de valores, comportamento e atitudes.
  • Confecção de murais sobre valores fixados pela escola.
  • Conversas informais – aproveitando acontecimentos do dia-a-dia.
  • Relatos de experiências – atitudes de ajuda ao próximo.
  • Identificar, registrar e praticar outros valores, que adicionaremos às atividades e ao nosso dicionário.
  • Confeccionar Dicionário dos Valores – Montar um livrinho registrando o valor e o significado dele encontrado no dicionário.
  • Registrar semanalmente os erros, acertos e mudanças ocorridas.
  • Na escada dos valores, à medida que os objetivos forem alcançados pelos alunos, a turma que chegar primeiro no topo da escada, receberá como prêmio, uma tarde de cinema, pipoca e refrigerante.
  • Ao término, recomeçamos a escada dos valores novamente. (isto se o os degraus forem preenchidos até o final do ano letivo).
  • Paralelamente, acontecerá leitura semanal do livro Soprinho no Bosque Encantado, seguido de desenho da cena em questão, aonde a cada semana irão completando os quadros, à medida que o projeto se desenvolve.
  • Terminada a leitura do livro e os desenhos prontos, será reconstruída coletivamente a história, baseando-se nos desenhos realizados.
  • Cada aluno fará o seu comentário do: “como era antes” e “como é agora”.
  • Montar um livro por sala, escolhendo os melhores desenhos.
ATIVIDADES:

"O aprendizado de valores: base para a formação do cidadão."


Valores a serem trabalhados:
AMIZADE – COOPERAÇÃO – RESPEITO – RESPONSABILIDADE – DISCIPLINA – HONESTIDADE – PACIÊNCIA – DEDICAÇÃO – PARTILHA – COMPANHEIRISMO.

Histórias – a coleção: Se ligue em você, do Tio Gaspa, Centro de Estudos Vida e Consciência Editora Ltda. Alguns contos e fábulas de Esopo e La Fontaine.
“Fitas de Vídeo – “Na era do gelo”, “Direitos do Coração”, Paulinas Vídeo e “Smilingüido em Moda Amarela”, Editora Luz e Vida, “Desenhos do Pokémon”, ‘Doze é Demais”.

Dinâmicas de Grupo

Jogo das Virtudes

Baseado na atividade proposta por Selma Said em seu livro "Meu Coração Perguntou", Ed. Vozes.
Objetivo: Compreender algumas virtudes e seu papel na nossa evolução da vida.
Idade Sugerida: De 10 a 14 anos.
Material: Folha de papel Kraft, cola, tiras de papel, canetinhas, folha de questões e respostas (para o coordenador).
1) Divida a turma em duas ou três equipes e desenhe, numa folha de papel Kraft, uma escada de dez degraus para cada uma.
2) Entregue dez tiras de papel para cada equipe escrever suas respostas. As tiras devem ser da mesma altura dos degraus e largas o suficiente para caberem as palavras.
3) Explique que vamos fazer um jogo. Você dará algumas pistas para descobrir o nome de uma virtude. Cada equipe terá 20 segundos para dialogar e responder, numa palavra, a que virtude você está se referindo. Veja abaixo as dez questões e respostas:
Recreio com cores
O professor deve preparar cartões coloridos de acordo com o número de alunos.
Exemplo: 04 cartões de cada cor – azul, amarelo, verde, vermelho, branco e laranja para distribuí-los aleatoriamente entre 24 crianças.
Propõe então, um recreio diferente: " Hoje vocês passarão o recreio com os(as) coleguinhas que receberem a mesma cor do cartão que cada um de vocês receberá. É uma oportunidade de nos conhecermos melhor ainda. Será um recreio colorido, diferente e, no retorno, conversaremos sobre as experiências de cada grupo."
A professora distribui os cartões e solicita que antes de saírem para brincar e lanchar, que se organizem nos grupos e conversem sobre a cor recebida (o que ela simboliza para cada um, o que existe nessa cor...)
A reflexão após o recreio é de extrema importância para a construção de alguns valores

Correio da Amizade
Sortear entre os colegas um "Amigo Secreto", escrever para ele;
A turma e a professora vão até o correio e esperam pelo momento da revelação em casa, ou seja, o dia em que as correspondências chegarem nas residências de cada um!
Cada turma fixa uma caixa de correio (feita de caixa de sapato) no lado de fora da porta da sala de aula.
Durante um determinado período, as turmas vão trocando correspondências.
Para culminar o trabalho, pode-se planejar um piquenique entre elas.
Cada criança escreve um bilhetinho para um colega que "deixou magoado".

Cantinhos
Nos murais de sala, alguns cantinhos podem ser organizados. Exemplos: "Recadinhos do Coração" (os alunos fixam bilhetes para crianças que retornam às aulas após um período de faltas, expressam sentimentos espontâneos ou observações sobre as atitudes dos colegas, por meio da escrita ou do desenho... e a docente vai trabalhando e estimulando.)
"Galeria do posso, não posso"
Cada aluno confecciona duas telas em pintura expressando por meio de desenhos atitudes de grupo- "posso, não posso".
A professora expõe as telas e discute-se, a partir daí, as normas de atitudes entre os integrantes da turma que irão vigorar durante o período letivo.
Dessa forma, o comprometimento é maior, ou seja, são eles que elaboram, as regras.

Confeccionar dobraduras como: Avião da PAZ
Os alunos fazem a dobradura do avião, escrevem mensagens de PAZ e passeando pelo colégio, com a professora, jogam-nos pelas janelas das demais salas de aula. É só aguardar o resultado!

A Árvore da Vida
Essa dinâmica foi feita por algumas professoras em reunião com Pais.
Na sala estará exposto um desenho de tronco de árvore e na raiz está escrito: "Ser feliz"!
O professor propõe que os pais escrevam uma mensagem de 2º semestre para os filhos, ou para "tal" bimestre. Solicita, porém, que não registrem o nome da criança e que não assinem (para evitar que alunos, cujos pais faltaram à reunião, se frustrem). Os pais dobram os papéis que contém as mensagens, colocam-nos dentro das bexigas, enchem os balões e montam a árvore. Quando os alunos chegam à sala, a professora explora o "presente" deixado pelos pais com seus alunos. É uma reflexão muito válida e os alunos envolvem-se com os compromissos para o determinado período.
Os alunos podem escolher um nome para a árvore e registrar esse momento no caderno.



Dinâmica das flores

A professora chega na classe com um ramalhete de flores diversificadas e alegremente fala: "Hoje trouxe flores para cada um de vocês!
Mas por que será?
Vamos, antes, conversar sobre a beleza que cada uma destas flores possui.
João, que beleza você vê na margarida?
E você, Gisele, fale-nos o que há de bonito na camélia..."
Após toda exploração, a docente distribui as flores no meio do círculo de crianças e fala: "As flores são como as pessoas.
Uma é diferente da outra. Existe a flor vermelha, a branca, a flor comprida, a baixa...mas todas são flores e possuem a sua beleza.
Existe a pessoa gorda, magra, alta, baixa...mas todas são pessoas e possuem a sua beleza."
Nesse momento a professora pode refletir alguns valores como: respeito, a amizade e compreensão e solicitar, então, que cada aluno escolha uma das flores para levar para casa como marco dessa reflexão.
Essa é uma das muitas vivências que se pode fazer com os pais numa reunião ou explicar para a mãe, citada no exemplo acima, que essa será a estratégia utilizada pela professora.

Dinâmica: A escada de valores

Objetivo: Auxiliar  a identificar seus valores de vida e a refletir sobre os mesmos.
O que você vai precisar: Sala ampla, folhas de papel sufite, pincéis atômicos, fita crepe.
Tempo: 30 min.
O que você deverá fazer:
1.  O facilitador solicitará que os participantes a caminharem pela sala e pensarem sobre “O que é mais importante na sua vida”?
2.  O facilitador pedirá a cada adolescente que pegue 1 folha de papel e 1 pincel atômico.
3.  O facilitador pedirá que a folha seja dividida em 3 partes, no sentido do comprimento.
4.  A seguir, pedirá que, em cada papel, seja escrita 1 palavra que corresponda a um valor da vida do adolescente.  (Ex.respeito,paciência com os mais velhos,não roubar... )
5.  Enquanto isso, o facilitados marcará no chão da sala, com fita crepe, 3 degraus de uma escada.
6.  Quando todos terminaram, pedir que cada participante vá até os degraus e coloque uma tira com a palavra escrita em cada degrau(colar com fita crepe), em ordem decrescente de importância.
Ao final refletirem sobre:
a.  No inicio da dinâmica, foi difícil detectar os principais valores?
b.  Que valores aparecem mais? Que tipos de valores são?
c.   Por que eles não estão na mesma escala de prioridade?
d.  Durante nossa vida, esses valores se modificam? Por que?
e.  Qual a relação entre os valores de vida e a prevenção?
     
Resultado esperado: Os participantes terão um melhor entendimento sobre os próprios valores de vida e sobre a diversidade de valores de outras pessoas.

Lembrancinha volta às aulas: Porta bombom

Imprima essa imagem em um papel colorido e cole numa cartolina dupla face. 

Essa sugestão achei na internet.