Que tal preparar uma receitinha com a garotada?
segunda-feira, 15 de junho de 2015
domingo, 14 de junho de 2015
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Dia da Língua Portuguesa
Oi gente!!!!
Hoje. dia 10 de junho, é o dia da Língua Portuguesa. Que tal conhecer um pouco sobre essa data?
O mundo que fala português, chamado lusófono, tem atualmente 250 milhões de pessoas, das quais 80% estão no Brasil. É a quinta língua mais falada do planeta e a terceira mais falada entre as línguas ocidentais, depois do inglês e do castelhano. Por essa importância, seu ensino é obrigatório nos países que compõem o Mercosul.
O português é a língua oficial em Portugal, Ilha da Madeira, arquipélago dos Açores, Brasil, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe e, também, embora não oficialmente, é falado por uma pequena parte da população de Macau (território chinês que foi administrado pelos portugueses até 1999), no estado de Goa, na Índia (que foi possessão de Portugal até 1961) e no Timor Leste, na Oceania (administrado pelos portugueses até 1975, quando foi tomado pela Indonésia e, atualmente, administrado pela ONU).
O fato de a língua portuguesa estar espalhada pelos continentes se deve à política expansionista de Portugal, nos séculos XV e XVI, levando para as colônias essa língua tão rica, que se misturou a crenças e hábitos muito diversos, e acabou simplificada em vários dialetos chamados de “crioulos” nas colônias européias de além-mar.
Do século IX ao XII, aparecem registros de alguns termos portugueses em escritos, mas o português era basicamente uma língua falada. O português em Os Lusíadas, de Luís de Camões – referenciado como o maior poeta da língua portuguesa –, em 1572, é muito próximo do português atual por sua semelhança na estrutura da frase e no aspecto formal das palavras.
A existência de duas maneiras de escrever as palavras oficiais da língua portuguesa, a lusitana e a brasileira, tem sido motivo de várias tentativas de unificação da língua, o que é considerado como importante para a própria valorização do idioma.
A Academia Brasileira de Letras e a Academia das Ciências de Lisboa vêm trabalhando em vários acordos ortográficos entre Portugal e Brasil. Em 1971, no Brasil, e, em 1973, em Portugal, foram promulgadas leis que diminuíram, mas não acabaram com as divergências ortográficas entre os dois países.
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Dia Mundial do Meio Ambiente
Oi gente!
Hoje dia 05 de junho comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente, saiba mais um pouquinho sobre essa data tão importante:
Hoje dia 05 de junho comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente, saiba mais um pouquinho sobre essa data tão importante:
Meio ambiente é um termo que engloba tanto a paisagem de uma região do mundo como as condições que influem no tipo de vida que podem levar ali as pessoas, os animais e as plantas.
O Dia Mundial do Meio Ambiente é lembrado em todos os países desde que a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou a primeira conferência sobre este tema – ambiente humano – em 1972, conhecida como Conferência de Estocolmo. No dia 5 de junho muitas pessoas e organizações celebram, o milagre da vida e a beleza da natureza, de várias maneiras, com paradas e concertos, competições ciclísticas, lançamentos de campanhas de limpeza nas cidades etc. Essas celebrações são também atos políticos, chamando a atenção para os problemas e riscos que corremos com a degradação, a poluição e o desrespeito ao ambiente em que vivemos.
A Constituição brasileira diz que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial a uma qualidade de vida sadia, e que todos os cidadãos e o poder público devem preservá-lo e defendê-lo para as presentes e futuras gerações.
Cuidar do ambiente significa comprometer-se em preservar, evitando qualquer interferência humana, bem como conservar, usando com responsabilidade para que mantenha a sua capacidade de se regenerar, sem perder a sua vitalidade e a diversidade de suas espécies; significa encontrar formas e áreas de preservação, conservação e desenvolvimento sustentável.
Sugestão de leitura: Baltazar e a casa dos animais
de Emma Kelly e Marie-Hélène Place, Companhia Editora Nacional.
Depois de ver fotos da viagem de tia Amélia, Baltazar descobre que quer ser zoólogo. Ao cuidar de alguns animais que vivem em sua casa, ele aprende algo muito importante sobre a natureza.
terça-feira, 2 de junho de 2015
Dominó da multiplicação
Oi gente!!!
Trouxe hoje para vocês trabalharem com seus alunos o dominó da tabuada. É uma forma lúdica das crianças aprenderem a multiplicação.
Esse dominó está prontinho para imprimir e usar com seus alunos, mas se preferir poderá colar em um papel mais grossinho e plastificar com papel contact.
Para salvar o dominó em seu computador é só clicar nas imagens e com o botão esquerdo do mouse pedir para salvar. Depois é só imprimir.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Datas comemorativas de junho
Junho
10 - Dia da Língua Portuguesa
12 - Dia dos namorados
25 - Dia do imigrante
26 - Dia internacional contra as drogas
Festas Juninas
Meio ambiente é um termo que engloba tanto a paisagem de uma região do mundo como as condições que influem no tipo de vida que podem levar ali as pessoas, os animais e as plantas.
O Dia Mundial do Meio Ambiente é lembrado em todos os países desde que a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou a primeira conferência sobre este tema – ambiente humano – em 1972, conhecida como Conferência de Estocolmo. No dia 5 de junho muitas pessoas e organizações celebram, o milagre da vida e a beleza da natureza, de várias maneiras, com paradas e concertos, competições ciclísticas, lançamentos de campanhas de limpeza nas cidades etc. Essas celebrações são também atos políticos, chamando a atenção para os problemas e riscos que corremos com a degradação, a poluição e o desrespeito ao ambiente em que vivemos.
A Constituição brasileira diz que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial a uma qualidade de vida sadia, e que todos os cidadãos e o poder público devem preservá-lo e defendê-lo para as presentes e futuras gerações.
Cuidar do ambiente significa comprometer-se em preservar, evitando qualquer interferência humana, bem como conservar, usando com responsabilidade para que mantenha a sua capacidade de se regenerar, sem perder a sua vitalidade e a diversidade de suas espécies; significa encontrar formas e áreas de preservação, conservação e desenvolvimento sustentável.
Sugestão de leitura: Baltazar e a casa dos animais
de Emma Kelly e Marie-Hélène Place, Companhia Editora Nacional.
Depois de ver fotos da viagem de tia Amélia, Baltazar descobre que quer ser zoólogo. Ao cuidar de alguns animais que vivem em sua casa, ele aprende algo muito importante sobre a natureza.
10 - DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
O mundo que fala português, chamado lusófono, tem atualmente 250 milhões de pessoas, das quais 80% estão no Brasil. É a quinta língua mais falada do planeta e a terceira mais falada entre as línguas ocidentais, depois do inglês e do castelhano. Por essa importância, seu ensino é obrigatório nos países que compõem o Mercosul.
O português é a língua oficial em Portugal, Ilha da Madeira, arquipélago dos Açores, Brasil, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe e, também, embora não oficialmente, é falado por uma pequena parte da população de Macau (território chinês que foi administrado pelos portugueses até 1999), no estado de Goa, na Índia (que foi possessão de Portugal até 1961) e no Timor Leste, na Oceania (administrado pelos portugueses até 1975, quando foi tomado pela Indonésia e, atualmente, administrado pela ONU).
O fato de a língua portuguesa estar espalhada pelos continentes se deve à política expansionista de Portugal, nos séculos XV e XVI, levando para as colônias essa língua tão rica, que se misturou a crenças e hábitos muito diversos, e acabou simplificada em vários dialetos chamados de “crioulos” nas colônias européias de além-mar.
Do século IX ao XII, aparecem registros de alguns termos portugueses em escritos, mas o português era basicamente uma língua falada. O português em Os Lusíadas, de Luís de Camões – referenciado como o maior poeta da língua portuguesa –, em 1572, é muito próximo do português atual por sua semelhança na estrutura da frase e no aspecto formal das palavras.
A existência de duas maneiras de escrever as palavras oficiais da língua portuguesa, a lusitana e a brasileira, tem sido motivo de várias tentativas de unificação da língua, o que é considerado como importante para a própria valorização do idioma.
A Academia Brasileira de Letras e a Academia das Ciências de Lisboa vêm trabalhando em vários acordos ortográficos entre Portugal e Brasil. Em 1971, no Brasil, e, em 1973, em Portugal, foram promulgadas leis que diminuíram, mas não acabaram com as divergências ortográficas entre os dois países.
12 - DIA DOS NAMORADOS
O Dia dos Namorados é comemorado no mundo todo em 14 de fevereiro e conhecido como Valentine’s Day. No Brasil, inspirada nessa tradição, a festa ocorre no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio, considerado o “santo casamenteiro” e “padroeiro dos namorados”.
Porém, a explicação para a escolha desse dia não é romântica. Precisando melhorar as vendas do comércio em junho, mês considerado fraco, que depois das vendas para a festa do dia das mães, quase sucumbia até agosto, quando os pais são lembrados, uma loja de departamentos contratou uma agência de propaganda. Em 1949, o publicitário João Dória elaborou uma campanha inspirada no Valentine’s day, um sucesso no comércio dos países que comemoravam a data, lançando o slogan “não é só de beijos que se prova o amor”, incentivando a troca de presentes e instituindo o dia dos namorados.
O resultado foi bastante satisfatório para os comerciantes que vibram até hoje, pois a festa tornou-se parte integrante do calendário das tradições brasileiras.
Sugestão de leitura: O mocinho, a mocinha e o vento bandido
de Odette de Barros Mott, Companhia Editora Nacional.
As desventuras do herói Mocinho em busca de sua namorada Mocinha, que foi raptada pelo Vento Bandido. Mocinho encontrará Mocinha a tempo? Um conto escrito de forma poética por Odette de Barros Mott para entreter crianças e jovens.
25 - DIA DO IMIGRANTE
O Dia do Imigrante é comemorado em 25 de junho, em homenagem àquelas pessoas que vivem num país que não é o seu país de origem.
São muitos os fatores que levam uma pessoa a imigrar, saindo do país onde nasceu para viver em outro país, muitas vezes com culturas e idiomas diferentes. A oportunidade de fazer cursos, o espírito de aventura, a fome, a guerra, motivos políticos, a busca de empregos e de uma melhor qualidade de vida são os motivos mais comuns.
Diariamente convivemos com representantes de diversos povos do mundo inteiro e seus descendentes, com características físicas e culturais diversas daquelas que são comuns aos brasileiros, mas que um dia chegaram ao Brasil, trazendo seus costumes, suas crenças e suas idéias e fizeram dele sua pátria.
Na cidade de São Paulo, foi construída e inaugurada a ‘hospedaria do imigrante” durante a presidência do conde de Parnaíba que, em execução à lei de 21 de março de 1885, foi destinada a receber os imigrantes procedentes de outros países ou de outros estados da União.
Nesse prédio foi criado em 1998 o Memorial do Imigrante, composto pelo Museu da Imigração, pelo Centro de Pesquisa e Documentação e pelos núcleos dos Transportes e de Estudos e Tradições.
O Museu da Imigração, fundado em 1993. Com o propósito de preservar e divulgar a importância da imigração nas origens históricas da cidade e do país, exibe móveis, documentos, fotografias e o registro de todos os imigrantes que passaram por lá.
26 - DIA INTERNACIONAL CONTRA AS DROGAS
O dia 26 de junho foi designado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o “dia internacional da luta contra o uso e o tráfico de drogas”. No Brasil, foi adotado o “dia nacional de combate às drogas”, devido à gravidade e às proporções do problema, um desafio para a saúde pública no país.
Todos os países do mundo convivem com o problema das drogas; a cada dia o consumo aumenta e os chamados “cartéis”, com suas rotas de contrabando e seus “funcionários” não param de crescer.
Autoridades governamentais investem enormes quantias para tentar reduzir o uso de drogas e acabar com o seu fornecimento, diante da situação alarmante do aumento do vício e do contrabando.
Esse problema que atinge a sociedade e principalmente os jovens, tanto das grandes cidades como das regiões mais afastadas dos centros urbanos, de todas as camadas sociais, exige um enorme esforço de toda a sociedade para combatê-lo. O melhor caminho é a prevenção; essa estratégia preventiva começa na família e nas salas de aula, mas o apoio às iniciativas que reeducam e reintegram os jovens ao convívio social, livres do vício e da violência, é de suma importância.
FESTAS JUNINAS
A tradição de celebrar o mês de junho é antiga. Rituais pagãos com fogueiras, danças e muita comida faziam parte das festividades no início da colheita, há mais de dois mil anos.
Nos países católicos da Europa, as festas juninas são uma tradição desde o século IV. Em homenagem a São João, santo que sempre teve mais devotos no continente europeu, as festas receberam o nome de festas joaninas.
As festas juninas foram trazidas para o Brasil pelos portugueses, no século XVI, como uma forma de agradecer pelas colheitas e também para homenagear os santos de junho, Santo Antônio no dia 13 de junho, São João no dia 24 de junho e São Pedro no dia 29 de junho.
Desde então, pertencem ao folclore brasileiro e fazem parte do calendário das festas nacionais. O espaço onde se reúnem todos os festejos desse período é chamado de arraial e é geralmente decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro.
No arraial acontecem as brincadeiras, os forrós, bingos e os casamentos caipiras durante a dança das quadrilhas típicas. Não pode faltar o quentão, o vinho quente, os doces de milho verde, como pamonha, mungunzá (NE) ou canjica, paçoca, pipoca, pé-de-moleque, bolo de fubá, curau, tapioca e tantos outros.
A tradição de celebrar o mês de junho é antiga. Rituais pagãos com fogueiras, danças e muita comida faziam parte das festividades no início da colheita, há mais de dois mil anos.
Nos países católicos da Europa, as festas juninas são uma tradição desde o século IV. Em homenagem a São João, santo que sempre teve mais devotos no continente europeu, as festas receberam o nome de festas joaninas.
As festas juninas foram trazidas para o Brasil pelos portugueses, no século XVI, como uma forma de agradecer pelas colheitas e também para homenagear os santos de junho, Santo Antônio no dia 13 de junho, São João no dia 24 de junho e São Pedro no dia 29 de junho.
Desde então, pertencem ao folclore brasileiro e fazem parte do calendário das festas nacionais. O espaço onde se reúnem todos os festejos desse período é chamado de arraial e é geralmente decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro.
No arraial acontecem as brincadeiras, os forrós, bingos e os casamentos caipiras durante a dança das quadrilhas típicas. Não pode faltar o quentão, o vinho quente, os doces de milho verde, como pamonha, mungunzá (NE) ou canjica, paçoca, pipoca, pé-de-moleque, bolo de fubá, curau, tapioca e tantos outros.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Convite Chapéu caipira
Oi gente!!!
Já postei alguns modelinhos prontos de convites para sua festa junina ou caipira. Agora que tal montar o seu próprio convite?
Então como fazer?
Já postei alguns modelinhos prontos de convites para sua festa junina ou caipira. Agora que tal montar o seu próprio convite?
Então como fazer?
É super simples!
Pegue cartolina dupla face marrom claro, risque o molde ( que está logo abaixo), dobre, faça os detalhes com canetinha hidrocor ou giz de cera marrom(conforme modelo acima) e escreva sua mensagem (digite e cole, pois fica com visual mais caprichado)
Ele poderá ser usado também como cartão de mensagem para seu mural.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Quadrilha
É dança de origem francesa (quadrille), cujo nome, segundo Eugéne Giraudet, é diminutivo de squadra, vocábulo italiano que significa companhia de soldados disposta em quadrado. Este nome foi dado, mais tarde, a um grupo de quatro pares, e de squadra passou para quadrille.Surgiu em Paris, no século XVIII. Musard foi considerado o pai das quadrilhas.
Dança derivada da contredanse française, que por sua vez é uma adaptação da country danse, inglesa, introduzida na França.
A quadrilha resultou da disposição dos dançadores daquela em quadrado. A quadrille française, compunha-se de cinco figuras básicas, que serviram de ponto de partida para as variações que delas se originaram: pantalon, eté, Poule, Pastourelle e chassé-croisé.
A quadrilha apresentava na França, inúmeras modalidades. Entre as conhecidas, no fim do século XIX, destacamos: quadrille des lanciers, quadrille american, quadrille des familles.A quadrilha era dança aristocrática, que iniciava os bailes de corte na Europa, preferida pela sociedade da época.
Foi trazida para as Américas, onde os salões acolheram-na efusivamente e depois transportou-se para o povo que lhe transformou as figuras ou lhe anexou novas, assim como fez com sua música e seus comandos. Deu origem às danças sul-americanas cielito e pericon e, nos Estados Unidos, às famosas square dances.
Foi introduzida no Brasil no século XIX, durante a Regência, trazida pelos mestres de orquestras francesas Milliet e Cavalier. Brilhou durante anos na sociedade brasileira e, ao que consta, no último baile solente do Paço (1852) foram dançadas vinte quadrilhas.As quadrilhas antigas, em nosso país, eram executadas em cinco partes, como a francesa, em compasso 6/8 ou 2/4, terminando sempre em galope. Mais tarde foram vistas concluídas por polca ou mazurca. Vimo-la em 1945, em Santa Rita do Passa-Quatro (São Paulo) executada em quatro partes e encerrada com valsa antiga, como ainda fazem em Itapeva e Assis (1961) no estado de São Paulo, sendo que nestas duas localidades antes da valsa dançam o galopeio, reminiscência do galope, registrado no mesmo ano em França.Em Piracicaba, (1957) neste estado, foi terminada com o miudinho e iniciada com polca, para que os pares, de braços dados, entrassem e se colocassem nos lugares. Geralmente concluída com danças de pares enlaçados, como as enumeradas acima, foi observada terminando com uma de suas próprias figuras: O Grande Passeio.
Na quadrilha o marcador ou "marcante" é elemento imprescindível, pois dirige a dança, dando as vozes de comando, para a execução das figuras. A sequência da dança e as figuras de que se compõe dependem desse personagem. Em Piracicaba é encontrada, também, a "contra-marcante", o que não é frequente e todavia não estranhável, porque na quadrille des familles, francesa, havia um par dirigente.É marcada quase sempre, mesmo nos dias atuais, em francês não muito correto ou combinado com português. Naquele idioma persistiram os termos básicos, e os novos, próprios a cada localidade, geralmente populares e típicos, aparecem expressos na língua pátria.O acompanhamento instrumental da quadrilha é geralmente, sanfona, (uma ou duas) vendo-se, ainda, viola ou violão. Quanto à sua música, os compositores brasileiros deram-lhe colorido nacional.Esta dança, no Brasil, ultrapassou os salões e a sua difusão foi tamanha que deu origem a outras danças no mesmo estilo, como sejam: a quadrilha caipira, no estado de São Paulo, o saruê, no Brasil central, o baile sifilítico, na Bahia e Goiás, e a mana chica no estado do Rio de Janeiro.
As quadrilhas foram sendo gradativamente substituídas por danças de salão mais modernas e hoje estão quase desaparecidas. Surge, apenas, nas festas juninas, nas cidades e em comemorações festivas no meio rural. Mesmo assim a grande variedade de suas figuras nos permitiu apresentar, na segunda edição, o registro de várias que não constam na de Santa Rita de Passa-Quatro, exposta adiante. Dessas figuras, recolhidas em diferentes localidades paulistas, a maioria foi registrada por nós in loco, em épocas diversas, outras aprendemos com pessoas que as dançaram nas cidades mencionadas. Não incluídas nesta edição, por motivo de força maior, reaparecerão, aumentadas, na próxima, atestando a diversidade imprevisível e a abundância dos mesmos.
Indumentária
À antiga (fim do século XIX).
Damas: Vestido até os pés, sem muita roda, estilo blusão, gola alta, cintura marcada, mangas "presunto", botinas de salto, abotoadas de lado.
Cavalheiros: Paletó até o joelho com três botões, colete, calças estreitas, colarinho duro, gravata de laço, botinas.
À caipira: incluir pequenos chapéus de palha, enfeitados de flores, para as damas).
Acompanhamento:
Piano e violino, no primeiro caso, sanfona no segundo.
Número de participantes:
Pares à vontade.
Passos
Passo básico:
Passo à frente, com o pé esquerdo flexionando e estendendo ligeiramente a perna, após o contato do pé com o chão.
Passo à frente com o direito, observando os detalhes vistos.
Os braços, quando não há outra indicação, balanceiam-se, um pouco exageradamente, ao lado do corpo, semiflexionados.
Passo no lugar:
Elevar alternadamente os joelhos, a pequena altura. Braços como acima.
Figuras
A dança compõe-se de quatro partes, cada uma das quais constituída de várias figuras.Notamos nela figuras gerais, que aparecem em todas as partes e figuras especiais, que são peculiares a cada parte.
Entre as figuras gerais, temos:
"aos seus lugares";
"ao centro";
"giro" e
"balanceio".
Entre as especiais:
1.ª parte:
"Damas, saudação",
"Cavalheiros, saudação",
"Saudação geral",
"Damas, trocar de lado",
"Cavalheiros, trocar de lado",
"Damas e cavalheiros, trocar de lado".
2.ª parte:
"Grande passeio",
"Trocar de damas";
"Trocar de cavalheiros";
"A ponte".
3.ª parte:
"Primeiras marcas, ao centro",
"Segundas marcas, ao centro",
"Caminho da roça",
"Caracol".
4.ª parte:
"Grande roda",
"Coroar damas",
"Coroar cavalheiros",
"À valsa".
Explicação de como será executada cada uma das figuras citadas.
Disposição inicial:
Duas fileiras defrontam-se. Nelas damas e cavalheiros alternam-se. Há entre ambas um intervalo aproximado de quatro metros. Uma é começada por dama, outra, por cavalheiro. Mãos dadas, braços oblíquos para baixo.
"Ao centro":
De mãos dadas, as duas fileiras progridem para frente. Quando estiverem próximas, todos os participantes fazem um cumprimento, isto é, flexionam o trono à frente, mantendo a cabeça erguida e voltam aos lugares, caminhando de costas. Sendo ordenado "Mais uma vez" repete-se a figura.
"Balanceio":
Os pares da mesma fileira defrontam-se fazem o passo no lugar balanceando naturalmente os braços. Pode ser feito também, no centro, quando as fileiras estão próximas. O "balanceio" é feito, neste caso, com a dama ou cavalheiro do lado oposto. Ele pode aparecer no meio de outras figuras, como na "roda", no "grande passeio", no "caracol", etc., procedendo-se de maneira idêntica ao que já foi visto. Quando for dito "Bem balanceado", imprime-se mais entusiasmo ao movimento.
"Giro":
Cavalheiro passa a mão direita na cintura da dama que apóia a esquerda no seu ombro. A outra mão de ambos é dada obliquamente para cima, braços estendidos. Os pares giram pela direita do cavalheiro, inclinando o tronco, ora para um lado, ora para o outro e conservando entre o homem e a mulher distância bem maior do que nas danças atuais. O "giro" pode ser feito nas fileiras, como já vimos, ou no centro, quando é executado com a dama ou cavalheiro do lado contrário. Pode ser encontrado também em outras figuras, procedendo-se então de acordo com o exposto.
"Aos seus lugares":
É a marcação feita no início da dança ou após qualquer figura, quando se deseja a formação ou reconstituição das fileiras iniciais.
"Damas, saudação":
Só elas vão ao centro, fazem uma reverência (ponta do pé esquerdo à frente, flexão do tronco à frente, apoio do peso do corpo na perna de trás que se flexiona, segurar a saia lateralmente, olhar à frente) e voltam aos lugares, progredindo de costas.
"Cavalheiros, saudação":
Só eles vão à frente, fazem reverência (ponta do pé esquerdo à frente, ligeira flexão do tronco à frente, cabeça levantada. O braço direito, semiflexionado, é trazido à frente e o esquerdo mantém-se obliquamente para baixo) e voltam como as damas o fizeram.
Nota: Executar a reverência de maneira elegante ou acaipirada, conforme a indumentária adotada.
"Saudação geral":
Damas e cavalheiros vão ao centro, executam o que fizeram isoladamente e voltam aos lugares."Cavalheiros, trocar de lado": Cavalheiros de ambas as filas se dirigem ao centro. Aos se aproximarem, dão-se as mãos direitas, descrevem um pequeno círculo à direita. Soltam as mãos e se encaminham para o lado oposto. As damas, enquanto isso, fazem o passo no lugar.
"Damas, trocar de lado":
Procede-se como acima, sendo que, agora, são as damas que vão ao centro e os cavalheiros esperam nos lugares.
"Damas e cavalheiros, trocar de lado":
As duas fileiras se aproximam de mãos dadas. Ao se defrontarem, soltam-nas e os cavalheiros, tomando a mão da dama fronteira (ambos mão direita, braço elevado) descrevem um pequeno círculo, pela direita. Em seguida, soltam as mãos, dirigem-se para o lado oposto e dão as mãos, novamente, aos companheiros da fileira, caminhando uma fila de costas para outra.
"Grande passeio":
As duas fileiras iniciais volvem-se à direita, emendam-se, formando um grande círculo. Damas colocam-se à direita dos cavalheiros, dão-se os braços internos e os externos continuam balanceando ao longo do corpo. O círculo progride. Quando o marcador anuncia alguma figura, a progressão cessa e os participantes executam o que foi ordenado.
"Segue o passeio":
É a voz de comando para que ele continue a progredir.
"Trocar de damas":
Estando no "Grande passeio", os cavalheiros avançam, vão colocar-se ao lado da dama imediatamente à sua frente. Se for dito "Mais uma vez", repete-se o que foi feito. Quando a marcação for "passar duas", ou "passar quatro", o cavalheiro progride à frente, passando pela primeira à sua dianteira e imediatamente firmando-se ao lado da segunda ou da quarta, conforme a indicação. As damas, durante essa movimentação, quase param no lugar, para que os cavalheiros possam passá-las à vontade, sem que haja confusão.
"Trocar de cavalheiros":
São as damas que se movimentam, procurando o cavalheiro da frente. Passam um, dois, três ou quatro, de acordo com o que for determinado.
"A Ponte":
O par da frente para, eleva os braços internos para cima, mãos dadas, fazendo ponte. O segundo par flexiona o tronco, passa por ela e vai colocar-se na frente do primeiro e eleva os braços. Passa o terceiro sob o braço de ambos, coloca-se na frente do segundo e assim, sucessivamente, até que todos passem. Executa-se o passo no lugar durante esta figura. O braço livre balanceia ao lado do corpo.
"Primeiras marcas, ao centro":
Previamente os pares de cada fileira são numerados por dois. A esta marcação só os pares número um vão ao centro, cumprimentam-se e voltam. Os pares número dois, enquanto isto, fazem o passo no lugar. Se, enquanto estiverem no centro, for determinado "balanceio, ou "giro", eles o executam com o par da fileira oposta. À ordem de "aos seus lugares", voltam às fileiras.
"Segundas marcas, ao centro":
Os pares número dois vão ao centro e procedem como aqueles o fizeram.
"Caminho da Roça":
As fileiras iniciais viram-se à direita, emendam-se, formando uma só coluna. O primeiro desta, segura, com as mãos à altura dos ombros, as mãos de quem está atrás. Os demais apoiam-nas nos ombros do que está à sua frente (braços estendidos). A coluna progride, serpenteando à frente. À voz de "vem chuva", "olha um cobra", ou "que tempestade", todos fazem meia volta, colocam-se como estavam e caminham em sentido contrário até que marcação semelhante determine nova meia volta e trajeto em sentido inverso.Esta figura pode também ser entremeada de "balanceios" ou "giro", feito com o par. Para que ela prossiga, será dito "segue caminho da roça".
"O Caracol":
Estando em coluna, com acima, inclusive os braços, a esta marcação o primeiro elemento começará a descrever curvas sucessivas que fazem lembrar a carcaça desse molusco. Quando o marcador disser "desviar", o guia procurará executá-las em sentido contrário e depois caminhará em linha reta.
"Grande roda":
As duas fileiras iniciais emendam-se, constituindo uma roda que se desloca "à direita" ou "à esquerda", como for determinado, sempre de mãos dadas. O deslocamento é feito por meio de passos laterais (dar passo lateral na direção indicada com uma perna e unir o outro pé ao que avançou). Ao comando de "dois círculos, damas para dentro", estas se dirigem para o centro, dão-se as mãos, braços obliquamente para baixo enquanto os cavalheiros dão-se as mãos, lateralmente, formando um círculo exterior. À voz de "à direita" ou "à esquerda", os dois círculos se movimentam na direção indicada. Se for dito: "damas à esquerda" e "cavalheiros à direita", ou vice-versa, os círculos se deslocarão em sentido contrário, obedecendo à ordem dada. Também há a marcação.
"Dois círculos, cavalheiros para dentro" quando se procederá de maneira inversa ao que já vimos.
"Coroar damas":
Estando em dois círculos concêntricos, damas para dentro, os cavalheiros, de mãos dadas, erguem os braços na vertical, sobre a cabeça delas, como se as coroassem, depois abaixam-nos passando pela frente, até à altura da cintura, contornando-as. Fazem o passo no lugar durante a coroação. Depois podem deslocar-se "À direita" ou "À esquerda", conforme determinação.
"Coroar cavalheiros"
Partindo da figura acima, aos cavalheiros elevam os braços na vertical e os trazem ao lado do corpo. Damas elevam o seus, mãos dadas, ao alto, sobre a cabeça dos homens, a coroá-los e abaixam-nos, por trás, à altura da cintura, contornando-os. No mais, obedecer os detalhes vistos acima.Quando for determinado "Em dois círculos" – damas elevam os braços na vertical e em seguida os abaixam, afastando-se dos cavalheiros, formando novamente o círculo duplo. Estes podem deslocar-se no mesmo sentido ou em direção contrária, até que seja ordenado:
"Reformar a grande roda".
Então as damas, caminhando de costas, intercalam-se entre os cavalheiros, todos dão as mãos lateralmente e se deslocam na direção indicada.
"Fim da 1.ª, 2.ª ou 3.ª parte:
Dispostos na duas fileiras iniciais, os participantes batem palmas, antes de se dispersarem para um pequeno intervalo, que existe entre cada parte.
"A Valsa, para terminar":
A orquestra inicia uma valsa antiga. Os pares se enlaçam, como o fizeram no "giro" e valseiam, dispersos, até que o marcador profira:
"Está terminada a nossa dança", que é o fim da quadrilha.
Passos:
Aos seus lugares!
Damas, saudação!
Cavalheiros, saudação!
Saudação, geral!
Ao centro!
Mais uma vez!
Balanceio! B
em balanceado!
Giro!
Aos seus lugares!
Balanceio!
Giro!
Ao centro!
Damas, trocar de lado!
Balanceio, giro!
Cavalheiros, trocar de lado!
Balanceio, giro!
Ao centro!
Mais uma vez!
Balanceio!
Giro!
Aos seus lugares!
Damas e cavalheiros trocar de lado!
Balanceio!
Giro!
Ao centro!
Mais uma vez!
Mais outra vez!
Aos seus lugares!
Ao centro!
Mais outra vez!
Balanceio! Giro!
Aos seus lugares!
Balanceio!
Giro!
Grande passeio!
Trocar de damas!
Mais uma vez!
Balanceio!
Bem balanceado!
Giro!
Segue passeio!
Trocar de cavalheiro!
Passar três!
Giro!
Balanceio!
Segue passeio!
Trocar de damas!
Trocar de cavalheiros!
Segue passeio!
A ponte!
Aos seus lugares!
Ao centro!
Balanceio!
Giro!
Aos seus lugares!
Balanceio!
Giro!
Fim da 2.ª parte.3.ª Parte:
Aos seus lugares!
Ao centro!
Mais uma vez!
Balanceio!
Giro!
Primeiras marcas, ao centro!
Mais uma vez!
Balanceio! Giro!
Segundas marcas, ao centro!
Mais uma vez!
Balanceio!
Giro!
Todos ao centro!
Balanceio!
Giro!
Caminho da roça!
Vem chuva!
Segue caminho da roça!
Olha uma cobra!
Segue caminho da roça!
Giro!
Balanceio!
Segue caminho da roça!
Que tempestade!
O caracol!
Desvirar!
Segue caminho!
Aos seus lugares!
Primeiras marcas, ao centro!
Balanceio!
Giro!
Segundas marcas, ao centro!
Balanceio!
Giro!
Fim da 3.ª parte.4.ª Parte:
Aos seus lugares!
Ao centro!
Mais uma vez!
Mais outra vez!
Balanceio!
Giro!
Aos seus lugares!
Formar grande roda!
À direita!
À esquerda!
Balanceio!
Bem balanceado!
Giro!
Segue a grande roda à direita!
Damas ao centro!
Damas, à direita!
Cavalheiros, á esquerda!
Vice-versa!
Balanceio!
Giro!
Segue à direita!
À esquerda!
Coroar damas!
Segue à direita!
Coroar cavalheiros!
Segue à esquerda!
Coroar damas!
Coroar cavalheiros!
Em dois círculos!
Damas, à direita;
cavalheiros, á esquerda!
Balanceio!
Giro!
Reformar a grande roda!
Á direita!
Aos seus lugares!
Ao centro!
Outra vez!
Balanceio!
À valsa!
Está terminada a nossa dança!
(GIFFONI, Maria Amália Corrêa. Danças folclóricas brasileiras e suas aplicações Educativas
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Convites para sua festa junina
Oi gente!!!
Semana passada postei alguns modelinhos de convite para as crianças pintarem, hoje trouxe modelos que achei na internet já prontos para editar e imprimir ou só imprimir e preencher à mão:
Semana passada postei alguns modelinhos de convite para as crianças pintarem, hoje trouxe modelos que achei na internet já prontos para editar e imprimir ou só imprimir e preencher à mão:
terça-feira, 26 de maio de 2015
Músicas juninas
Oi gente!!!
Hoje trouxe para vocês trabalhar com seus alunos algumas musiquinhas infantis juninas. Além de cantá-las, poderão ser usada para trabalhar palavras, interpretação textual, dentre outras coisas que você quiser:
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