Olá pessoas lindas!!!
Amanhã, dia 08 de março, comemora-se o dia
internacional da mulher. Quer saber um pouco mais sobre esta data? Leia e
conheça um pouco mais:
Dia Internacional da Mulher
Mãe, irmã, avó, tia,
professora, namorada, esposa, filha, sogra, amiga, colega de trabalho, chefa...
Quanta mulher há neste mundo, hein? E como as meninas estão em toda a parte, é
importante refletir se os direitos delas estão sendo realmente respeitados hoje
em dia.
Em toda a história da
humanidade, deparamos com situações que prejudicam as mulheres, como
discriminação, preconceito, violência e esquecimento. Uma pesquisa feita pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a realidade
das mulheres no Brasil não é muito romântica, não. Elas ainda sofrem muita
discriminação em alguns setores, como no mercado de trabalho. O estudo mostrou
que as brasileiras conquistaram mais empregos, ou seja, conseguiram mais espaço
para trabalhar fora de casa, mas continuam ganhando menos do que os homens.
8 de março
Por que comemorar o
Dia da Mulher em 8 de março de cada ano? Esse dia foi escolhido em homenagem a
129 operárias que foram trancadas e morreram queimadas numa fábrica de tecidos.
As trabalhadoras estavam numa manifestação, pedindo a diminuição da jornada de
trabalho para 10 horas por dia e o direito à licença-maternidade. Isso
aconteceu em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Com essa
tragédia, vários movimentos e leis surgiram em proteção às mulheres.
Mulheres no poder brasileiro
Hoje há 45 deputadas
federais, eleitas para representarem o povo na Câmara dos Deputados. Exemplo
dessas mulheres que fazem parte do parlamento brasileiro é a deputada Yeda
Crusius (PSDB/RS). Economista, ela entrou para a política em 1988, na época da
discussão da nova Constituição brasileira. Foi ministra do Planejamento no
governo de Itamar Franco. Depois disso, candidatou-se como deputada federal e
exerce o cargo desde 1995. Ela luta por direitos iguais entre homens e
mulheres.
Participou de ações
em favor da vida da mulher. "Infelizmente, muitas mães ainda morrem na
hora do parto", afirmou Yeda. Ela fez parte da Comissão Parlamentar de
Inquérito (a chamada CPI) da Mortalidade Materna, que promoveu melhorias nos
hospitais para atender as gestantes.
"Quando a mulher está na política, ela
leva adiante questões que tratam mais da igualdade entre os cidadãos (igualdade
entre homens e mulheres, igualdade entre os que têm educação e os que não
têm)", contou Yeda.
Só em 1827 surgiu a
primeira lei sobre a educação das mulheres. Antes disso, elas não tinham o
direito de freqüentar escolas, sabia? E as brasileiras só ganharam
definitivamente o direito de votar em 1932, depois de muitos movimentos em
busca de condições iguais de trabalho, de direitos. E foi em 1947 que uma lei
permitiu que as mulheres pudessem se candidatar a algum cargo político. A
médica Carlota Pereira de Queiroz, em 1933, foi a primeira mulher brasileira a
se eleger deputada federal. Apenas em 1994 foi eleita a primeira governadora, Roseana Sarney.
A cada eleição, as
mulheres aumentam sua participação como candidatas. Na última eleição, mais de
76 mil candidatas concorreram a vereadoras e mais de 1.400 disputaram vagas de
prefeitas. Mas o número de mulheres eleitas ainda é pequeno em relação ao de homens.
A deputada Maninha confirma: "A porcentagem de deputadas estaduais ainda é
muito menor que a de deputadas federais. Temos poucas ministras, nenhuma mulher
vice-presidente, nem presidente da república. E a participação feminina é
fundamental".
Algumas personalidades femininas.
A primeira mulher a reger (dirigir) uma
orquestra no Brasil foi Chiquinha Gonzaga, pianista e compositora, em 1879.
Em 1917, a professora
Deolinda Daltro, fundadora do Partido Republicano Feminino, comandou uma
passeata que exigia que as mulheres tivessem o direito de votar.
A primeira mulher a tornar-se ministra de
Estado (representantes dos ministérios, como da Fazenda, do Trabalho) foi Maria
Esther Figueiredo Ferraz, nomeada ministra da Educação em 1982.
Anita Malfatti foi
uma grande artista brasileira. É considerada a mulher que introduziu o
Modernismo nas artes e pinturas no Brasil. Participou da famosa Semana de Arte
Moderna, em fevereiro de 1922. Ela fez o desenho que abriu a exposição e foi
muito elogiada.
Patrícia Galvão, mais conhecida como Pagu, foi
jornalista, escritora e fazia parte de movimentos políticos. Era uma ativista
política. Ela começou a trabalhar muito nova como jornalista, com apenas 15
anos. Entrou para o Partido Comunista Brasileiro e participou de greves,
manifestações, protestos. Foi uma personalidade importante nas lutas em favor
dos direitos e melhor condição de vida para as mulheres. Morreu em 1962.
Muitas mulheres
lutaram em movimentos políticos por melhores condições de vida, não só em
defesa delas mesmas como de todos os brasileiros. Foi o caso de Sonia Maria
Moraes Angel Jones, que lutou contra a ditadura militar no Brasil. Foi presa em
1969 e, depois de ser solta, viveu escondida, por causa da forte repressão. Foi
assassinada em 1973, quando tinha apenas 27 anos, ao ser capturada pelos
militares da ditadura.
Viu como nossa
história é cheia de mulheres especiais? Com certeza, você também conhece uma
que faz a diferença (na sua vida, na sua escola, no seu bairro). Devemos sempre
respeitá-las. Aproveite esta data especial e não se esqueça de dar os parabéns
a todas as mulheres que embelezam a sua vida.
Fonte: sites plenarinho e IBGE teens (com adaptações)
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